Redução expressiva reforça efetividade das ações de combate ao Aedes aegypti
Caso de Política | Luís Carlos Nunes – A região da Bahia do Rio Grande, composta por 14 municípios do oeste baiano, apresentou uma queda substancial nos casos prováveis de dengue nas primeiras seis semanas epidemiológicas de 2025.
Compõem a Bacia do Rio Grande, os municípios: Angical, Baianópolis, Barreiras, Buritirama, Catolândia, Cotegipe, Cristópolis, Formosa do Rio Preto, Luís Eduardo Magalhães, Mansidão, Riachão Das Neves, Santa Rita De Cássia, São Desidério e Wanderley.
De acordo com o Painel de Monitoramento das Arboviroses, nas 06 semanas de 2025, foram registrados 22 casos no período, uma redução de 80,5% em relação às primeiras seis semanas de 2024, quando houve 113 registros, e 8,3% a menos do que no mesmo período de 2023, que contabilizou 24 ocorrências.
Os dados evidenciam uma tendência de declínio significativo da doença na região, contrastando com o aumento expressivo verificado no ano anterior. O cenário reforça a importância das ações de prevenção e controle do mosquito Aedes aegypti, vetor da dengue.
Casos prováveis caem drasticamente em 2025
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Números indicam redução de 80,5% em relação a 2024 e superam patamar de 2023
Ao comparar as primeiras seis semanas dos três anos mais recentes, percebe-se que 2024 representou um pico preocupante na disseminação da dengue na região. O número de casos prováveis saltou de 24 em 2023 para 113 em 2024, um aumento de 370,8%. No entanto, a queda para 22 casos em 2025 sugere que medidas adotadas no último ano conseguiram conter o avanço da doença, retornando a um patamar inferior ao de 2023.
A expressiva redução pode ser atribuída a campanhas de conscientização, reforço no combate a criadouros do mosquito e melhorias na vigilância epidemiológica. Apesar da queda, especialistas alertam para a necessidade de manter os cuidados, especialmente em períodos de maior incidência da doença.
Maioria dos casos em 2025 ocorreu entre mulheres
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Mulheres representaram 73% dos registros, enquanto homens somaram 27%
A distribuição por gênero dos casos prováveis de dengue nas primeiras seis semanas de 2025 na Bahia do Rio Grande aponta uma predominância feminina. 73% das infecções ocorreram entre mulheres, enquanto os homens representaram 27% dos registros. Esse padrão pode estar relacionado a diferentes fatores, como maior exposição a ambientes domésticos, onde o Aedes aegypti costuma se proliferar, ou maior busca por atendimento médico, levando a um maior número de notificações entre as mulheres.
O monitoramento contínuo dessas diferenças é essencial para a formulação de estratégias de prevenção mais eficazes, considerando particularidades de cada grupo populacional.
Perfil racial dos infectados tem alto índice de ausência de informação
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Cerca de 9,1% dos registros não indicaram raça/cor
Entre os casos prováveis de dengue nas primeiras seis semanas de 2025 na Bahia do Rio Grande, 9,1% das notificações não informaram raça/cor. Entre os dados disponíveis, a maior proporção foi de pessoas pardas, representando 6,4%, seguidas por brancas, com 4,5%.
A ausência de informação em quase um décimo dos registros pode dificultar análises mais aprofundadas sobre os impactos da dengue em diferentes grupos populacionais. Melhorar a coleta e a categorização desses dados é fundamental para subsidiar políticas públicas mais direcionadas e eficazes.
Dengue atinge faixa etária ampla, mas predomina entre jovens e adultos
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Maior concentração de casos em 2025 ocorreu entre mulheres de 20 a 30 anos
Os dados do Painel de Monitoramento das Arboviroses mostram que a dengue atingiu diversas faixas etárias nas primeiras seis semanas de 2025, com predominância em jovens e adultos. Entre os homens, os casos foram distribuídos entre diferentes idades, com registros em faixas que vão de 1 a 59 anos.
Já entre as mulheres, houve uma concentração maior na faixa de 20 a 30 anos, que registrou 10 dos 16 casos femininos (62,5%). Esse padrão pode indicar fatores específicos de exposição ao vetor ou maior busca por atendimento médico nesse grupo.
Apesar da redução global da dengue na Bahia do Rio Grande, os dados mostram que o combate à doença deve levar em consideração fatores etários e de gênero, garantindo que ações preventivas alcancem as populações mais afetadas.
A análise dos números reforça o impacto positivo das medidas adotadas em 2025, mas também evidencia a necessidade de manter o monitoramento rigoroso e ações de combate ao Aedes aegypti. Especialistas alertam que a queda nos casos não deve levar à redução dos esforços de prevenção, uma vez que a dengue segue sendo uma ameaça em toda a Bahia.
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