Medida beneficia imediatamente mais de um milhão de pessoas e amplia atendimento a 758 cidades que não contavam com o programa
Caso de Política | Luís Carlos Nunes – O Ministério da Saúde anunciou, nesta quinta-feira (13), a ampliação da gratuidade do Programa Farmácia Popular, garantindo que todos os 41 medicamentos disponibilizados pelo programa sejam distribuídos sem custo à população. A decisão foi divulgada pela ministra da Saúde, Nísia Trindade, durante o Encontro Nacional de Prefeitos, em Brasília.
Até então, parte dos medicamentos oferecidos exigia coparticipação do usuário. Com a nova medida, mais de um milhão de brasileiros serão beneficiados de imediato. O programa também passa a fornecer gratuitamente fraldas geriátricas para pessoas a partir de 60 anos que atendam aos critérios estabelecidos. A ministra destacou que a inclusão desse item reflete a necessidade de atender às demandas de uma população em processo de envelhecimento.
Em 2024, o Farmácia Popular atendeu mais de 24 milhões de pessoas. O número representa um crescimento significativo em relação a 2022, quando 20,7 milhões de brasileiros foram beneficiados. Além da gratuidade, o governo também ampliou o credenciamento do programa para 758 cidades que antes não contavam com farmácias conveniadas. Atualmente, o Farmácia Popular está presente em 4.812 municípios, cobrindo 86% das cidades e 97% da população, por meio de uma rede de mais de 31 mil farmácias credenciadas.
Criado em 2004, o programa tem como objetivo ampliar o acesso da população a medicamentos essenciais, incluindo aqueles para o tratamento de doenças crônicas como diabetes, hipertensão e asma. Com a nova medida, o governo federal busca garantir maior assistência farmacêutica e reduzir o impacto financeiro sobre os usuários que dependem desses medicamentos para tratamentos contínuos.
Prevenção e combate à dengue
Durante o evento, a ministra Nísia Trindade também reforçou o papel das prefeituras no enfrentamento à dengue e destacou a necessidade de um esforço conjunto entre União, estados e municípios para conter o avanço da doença. Segundo ela, 75% dos focos do mosquito transmissor estão dentro ou nos arredores das residências, o que torna fundamental o engajamento da população e das administrações municipais na eliminação de criadouros.
A ministra informou que o Brasil registrou 6,5 milhões de casos de dengue no ano passado, atribuindo o aumento ao impacto das mudanças climáticas e à circulação do sorotipo 3 do vírus, que preocupa as autoridades sanitárias por seu potencial de causar formas graves da doença. Para conter o avanço da epidemia, o Ministério da Saúde tem reforçado a distribuição de larvicidas, fortalecido a atuação dos agentes de endemias e ampliado o uso da bactéria Wolbachia, que reduz a transmissão do vírus pelo Aedes aegypti.
Outro desafio destacado pela ministra é a ampliação da vacinação contra a dengue, que atualmente está disponível para crianças e adolescentes em mais de dois mil municípios. Ela reforçou a importância de que os pais levem seus filhos para tomar a segunda dose, garantindo assim a imunização completa.
A ministra finalizou afirmando que o Ministério da Saúde continuará a apoiar estados e municípios na implementação de medidas preventivas e emergenciais, buscando reduzir os impactos da dengue e garantir maior segurança sanitária para a população brasileira.
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