Alta nos preços e escassez do produto geram impactos econômicos e mudanças no comportamento dos consumidores americanos
Caso de Política com DCM – Os Estados Unidos enfrentam uma grave crise no mercado de ovos, com alta expressiva nos preços e escassez do alimento em diversas regiões. Em Los Angeles, o valor de uma dúzia ultrapassa US$ 13 (cerca de R$ 74), enquanto em Nova York, já chega a US$ 9,99 (R$ 57). Desde o início do ano, consumidores relatam dificuldades para encontrar ovos nos supermercados, além de valores cada vez mais elevados. O aumento só entre dezembro de 2023 e janeiro de 2024 foi de 15%, segundo dados do setor.
A alta nos preços é impulsionada pelo impacto do surto de gripe aviária causado pelo vírus H5N1, que desde 2022 afeta milhões de aves nos EUA. Mais de 130 milhões de animais já foram abatidos desde o início da crise sanitária, reduzindo drasticamente a oferta do produto no mercado. O vírus também já foi detectado em vacas, gatos domésticos e trabalhadores de granjas, aumentando preocupações sobre a cadeia produtiva.
Curiosamente, ovos orgânicos e de galinhas criadas livres, que tradicionalmente são mais caros, estão sendo vendidos por valores menores, como US$ 5,59 (cerca de R$ 32). Isso ocorre porque contratos de distribuição garantem preços reduzidos para essas fazendas, embora especialistas alertem que essa vantagem pode acabar com o fim dos acordos vigentes.
A situação também tem levado a episódios inusitados. No início de fevereiro, uma carga de 100 mil ovos avaliada em US$ 40 mil (cerca de R$ 228 mil) foi roubada na Pensilvânia, destacando o alto valor agregado do produto. Com a escassez, alguns consumidores estão buscando soluções alternativas, como criar galinhas em casa para garantir o abastecimento de ovos. Apesar da gravidade do cenário, não há previsão para uma normalização no setor.
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