E agora Zito? A Vereadora Carmélia da Mata profeticamente denunciou, e a epidemia de dengue marcha sob Barreiras

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – O drama da epidemia de dengue parece ganhar proporções de novela mexicana em Barreiras, enquanto o prefeito Zito Barbosa assiste, talvez de camarote, à marcha inexorável da doença pela cidade. A denúncia explosiva da Vereadora Carmélia da Mata ecoa como um trovão em meio à tempestade:

Não há como escapar dos fatos: a cada dia, a epidemia de dengue toma novos territórios na Bahia, e Barreiras parece estar na linha de frente dessa batalha insalubre. A vereadora Carmélia da Mata, em um ato de bravura cívica, compareceu ao “Dia D de vacinação contra a dengue”, promovido pela prefeitura, apenas para se deparar com um espetáculo de desorganização e negligência.

Em um vídeo que viralizou mais rápido que notícia ruim, a vereadora expôs a realidade pungente do evento:

“Isso mesmo! Um grande fiasco o mutirão de vacinação contra a dengue para imunizar nossas crianças neste sábado. Além da pouca divulgação, constatei no local, o desrespeito aos servidores da saúde e cidadãos. Não tem toldo, não tem água e estrutura. Questionamos sobre o recurso federal para ação pública”, vociferou Carmélia, lançando suspeitas sobre o real comprometimento do governo de Zito Barbosa.

Leia a íntegra da matéria publicada pelo Caso de Política clicando aqui.

Mas o espetáculo de horrores não para por aí. Carmélia, em seu papel de fiscal do povo, questiona com afiada ironia:

“Será que isso é de propósito? Ou será que estão querendo soltar um fakezinho aí?” Uma pergunta que ainda ecoa nas ruas e até nos corredores do poder municipal, como um soco no estômago do prefeito.

A prefeitura, tentando pintar um arco-íris em meio à tempestade, alardeia números de vacinação que parecem mais um conto de fadas do que uma realidade palpável. Com uma pitada de sarcasmo, relatam que “132 pré-adolescentes foram vacinados“, como se isso fosse suficiente para aplacar a fúria dos mosquitos transmissores da dengue. De acordo com a própria prefeitura, naquele período, Barreiras recebeu do governo do estado, 4.758 doses da vacina contra a dengue naquela primeira remessa.

Enquanto isso, a visita da vereadora à Unidade de Saúde Hans Werner revela um cenário digno de filme de terror: lixo acumulado, mofo nas paredes, marquises rachadas e goteiras por todo lado. É como se a saúde pública estivesse em um hospício abandonado, enquanto os responsáveis brincam de médicos e monstros.

As imagens são os verdadeiros paraísos para o mosquito aedes aegypti, que além de dengue tem por habito transmitir outras arboviroses, zika e chikungunya.

No bairro Boa Sorte, por onde a vereadora se dirigiu para acompanhar denuncias feitas por moradores, a situação era assustadora com montanhas de lixo pelas ruas e crianças, por falta de alternativas melhores,  brincavam em local totalmente insalubre.

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Diante desse cenário apocalíptico, uma pergunta se impõe: onde está o prefeito Zito Barbosa nessa hora tão crucial? Será que ele está apenas ocupado demais contando seus votos para se preocupar com a saúde de seus munícipes? Ou será que, em um ato de genialidade digno de um roteiro de comédia, ele vai sugerir a criação de calangos em larga escala para fazer um banquete com os mosquitos transmissores da dengue?

Perguntar não ofende, ou não deveria!

Enquanto isso, a população de Barreiras vive no limbo entre o medo da epidemia e a incerteza sobre a competência de seus líderes. E no final desse filme de horror, a grande questão que permanece é: até quando essa tragicomédia irá perdurar?


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