Prefeito de Formosa do Rio Preto cria polêmica ao atribuir suspensão da entrega de cestas de páscoa à oposição

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – Nesta 6ª feira (22/mar), Bira Lisboa, uma figura de destaque na política de Formosa do Rio Preto, utilizou suas redes sociais para abordar um assunto de extrema relevância para a comunidade local. De forma visivelmente contrariada, Bira dedicou seu tempo para desmentir categoricamente o que chamou de “notícias falsas” que circulam sobre a suposta suspensão da distribuição de cestas básicas e peixes durante a Semana Santa.

“Não faz parte do meu feitio estar fazendo esse tipo de coisa de denunciar compra de cesta básica como tentam falar”, afirmou Lisboa, reforçando seu compromisso com a transparência e a honestidade em sua atuação política.

Bira ressaltou que a propagação de boatos dessa natureza apenas evidencia a falta de ética e a má-fé por parte do atual governo, que estaria utilizando desses artifícios para manipular a opinião pública e justificar suas próprias falhas.

Ainda no vídeo, Bira desafiou o atual gestor e seus colaboradores a agirem com transparência e responsabilidade para com a população de Formosa do Rio Preto. Ele reforçou que ainda há tempo para garantir a distribuição das cestas básicas conforme prometido e concluiu que o que falta é vontade política, enquanto sobra malandragem e picaretagem por parte do governo.

“Peço desculpas por ter que esclarecer essa situação, mas é importante que todos estejam cientes da verdade”, declarou Bira Lisboa, encerrando sua fala com um apelo à honestidade e à integridade no cenário político local.

O Portal Caso de Política, em consulta ao Portal da Transparência do município verificou uma licitação chamativa realizada pelo município. O Contrato 2015, com vigência a partir de 26 de julho de 2024, chama a atenção pelo valor expressivo de R$ 453.432,00 destinado à compra de pães.

Essa cifra levanta questionamentos sobre as prioridades e o uso eficiente dos recursos públicos, especialmente quando se considera que seria possível adquirir aproximadamente 533.449 pães do tipo francês com esse montante, equivalente a uma média de 1.461 unidades diárias ao longo de um ano de 365 dias (em números arredondados para menos).

Após investigações conduzidas por este veículo de comunicação junto a fontes bem posicionadas no Paço Municipal, foi apurado que o governo enfrentou dificuldades para iniciar o processo de licitação, o que reduziu o tempo disponível para que os fornecedores pudessem providenciar os produtos. Essa demora, aliada às burocracias do processo, pode explicar a aparente extravagância na compra dos pães.

Nossa fonte, sob a garantia do anonimato disse: “ao meu ver o tempo seria muito curto pra que os ganhadores da licitação providenciasse os produtos, em pouco espaço de tempo, entre pregão, assinatura dos contratos e entrega dos produtos licitados. Se o prefeito fizesse, hoje o ganhador da licitação não vai conseguir mais entregar. Nada que não podia ser resolvido a tempo e organização”, disse um servidor experiente na gestão pública.

Como se percebe, informações infundadas partindo de servidores municipais próximos ao prefeito, indiciam no mínimo, a intenção de soltar uma grande nuvem de fumaças na cidade para encobrir a falta de comprometimento com a administração e com os interesses da população, especialmente os mais humildes da cidade. Afinal de contas, não há dúvidas, a gestão dos cofres públicos e a criação de políticas públicas e sociais, é de responsabilidade do atual prefeito, não de terceiros!

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