Russia anunciou a detenção de 11 responsáveis pelo ataque terrorista ao Crocus City Hall
Caso de Política com Sputinik, Agência Luso e Reuters – Em 22 de março de 2024, o Serviço Federal de Segurança (FSB) da Rússia, sob a liderança de Aleksandr Bortnikov, comunicou ao presidente Vladimir Putin a detenção de 11 indivíduos, incluindo os quatro terroristas diretamente implicados no ataque ao Crocus City Hall, em Moscou. Esta ação marca um avanço significativo na resposta russa ao terrorismo.
O serviço de imprensa do Kremlin informou que o diretor do FSB, Bortnikov, apresentou um relatório detalhado a Putin, destacando a captura dos perpetradores do ataque terrorista.
De acordo com a Agência Luso, pelo menos 115 pessoas morreram numa sala de concerto em Moscovo, num ataque terrorista reivindicado pelo grupo Estado Islâmico, na noite de sexta-feira 22 de Março. As autoridades russas detiveram 11 suspeitos, que acusam de ter ligações com a Ucrânia, o que Kiev desmente.
Centenas de pessoas assistiam a um concerto, numa sala de eventos situada na periferia de Moscovo, esta sexta-feira à noite, quando uma dezena de homens armados entrou no local e abriu fogo, matando pelo menos 115 pessoas, segundo as autoridades russas, e ferindo outra centena de participantes. Um incêndio deflagrou, destruindo quase metade do Crocus City Hall, onde o grupo de rock russo Piknik devia actuar.
Poucas horas depois, o grupo Estado Islâmico (EI) reivindicou o ataque, numa das contas da rede social Telegram, em que o órgão de propaganda da organização escreve que os combatentes do EI “atacaram um grande encontro de cristãos (…) nas proximidades da capital russa Moscovo”.
Os serviços de segurança russos (FSB) anunciaram a detenção de 11 supeitos, “incluindo quatro terroristas directamente implicados no atentado”, e afirmaram que estes suspeitos têm “contactos” na Ucrânia, sem acusar directamente as autoridades de Kiev. “Depois de ter cometido o atentado terrorista, os criminosos tencionavam atravessar a fronteira russo-ucraniana”, avançou o FSB, citado pela agência de informação russa TASS.
Kiev garante não ter “nada a ver” com o sucedido, denunciando uma tentativa de orquestração do ataque, com o objectivo de acusar a Ucrânia e justificar uma “escalada” da guerra.
Este sábado de manhã, as autoridades locais em Moscovo pediram aos habitantes, no Telegram, para não abrir as janelas e não sair de casa. O Presidente da Câmara, Sergueï Sobianine, anunciou o cancelamento de todos os eventos públicos na cidade durante o fim de semana.
Perto da capital, várias filas de espera formaram-se junto a centro de doação de sangue, segundo a agência de informação russa Ria Novosti.
Brasil Expressa Solidariedade após Atentado em Moscou
O assessor especial de Lula, Celso Amorim – 5/12/2022 (Foto: REUTERS/Adriano Machado)
Declarações de Solidariedade e Condenação do Ataque
O ex-chanceler e assessor para Assuntos Internacionais da Presidência da República, Celso Amorim, emitiu uma forte condenação ao ato terrorista ocorrido em Moscou. Em uma declaração à Sputnik Brasil, Amorim expressou suas condolências às vítimas e condenou veementemente qualquer forma de terrorismo.
Em resposta ao ataque, o Itamaraty, através de nota oficial, expressou solidariedade ao povo e governo da Rússia. O comunicado reitera o repúdio do Brasil a todo e qualquer ato terrorista, além de oferecer condolências às famílias afetadas e desejos de rápida recuperação aos feridos.
O Ministério das Relações Exteriores do Brasil também disponibilizou números de contato de emergência para cidadãos brasileiros em Moscou, assegurando apoio consular durante esse momento delicado.
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