Fugitivo de presídio de Barreiras é recapturado em Goiás; seis detentos seguem foragidos

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – Um dos sete detentos que escaparam do Conjunto Penal de Barreiras, localizado no Extremo Oeste da Bahia, foi recapturado nesta segunda-feira (20) no interior de Goiás. Trata-se de Vitor da Silva Pinto, que cumpria pena em regime fechado por receptação, foi localizado graças à cooperação da polícia goiana.

A fuga ocorreu no dia 6 de maio, quando os presos serraram as grades das celas e a tela de proteção do presídio, conseguindo assim acessar a rua. A ação rápida e coordenada das autoridades resultou na recaptura de Vitor, mas outros seis detentos continuam foragidos.

Os fugitivos ainda procurados são: Maxwel de Jesus Santos, preso em regime fechado por lesão corporal; James Iure Novais Santos, também em regime fechado, condenado por homicídio; Rafael Fagundes de Souza, em regime semiaberto por latrocínio; Venâncio Aires da Guarda Neto, em regime semiaberto por receptação e tráfico de drogas; Sandro Henrique Nogueira dos Santos, igualmente em regime semiaberto por latrocínio; e Witalo de Souza Silva, preso por roubo qualificado.

O Conjunto Penal de Barreiras está atualmente sob intervenção. No primeiro trimestre de 2024, a Socializa Empreendimentos e Serviços de Manutenção, empresa responsável pela administração da unidade, recebeu R$ 5,38 milhões do Governo do Estado para a operacionalização do presídio. No entanto, apesar deste investimento significativo, a fuga dos detentos levanta questionamentos sobre a eficiência da gestão terceirizada.

Á época da fuga, através de nota dirigida a imprensa, Reivon Pimentel, presidente do Sindicato dos Policiais Penais e Servidores Penitenciários do Estado da Bahia (SINPPSPEB), criticou duramente a terceirização no sistema prisional baiano.

“Este episódio só comprova a precariedade causada pela terceirização. É preciso que o governo do Estado repense sua política para o sistema prisional, pois está claro que a terceirização prejudica os presos, os policiais penais e o Estado, que paga milhões por mês para empresas que não cumprem adequadamente suas funções”, afirmou Pimentel.

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