Vitória da Conquista segue indefinida após eleição sub judice

Sheila Lemos, com 58,83% dos votos válidos, aguarda decisão da Justiça Eleitoral sobre elegibilidade

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – O resultado da eleição para prefeito de Vitória da Conquista, realizada no domingo (6), permanece indefinido. Sheila Lemos, do União Brasil, que liderou com 116.488 votos (58,83% dos votos válidos), aguarda decisão da Justiça Eleitoral para saber se será confirmada como a próxima prefeita. A candidatura de Lemos encontra-se sub judice, o que significa que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) ainda avalia sua elegibilidade para o cargo.

Conforme a Lei das Eleições, o status sub judice é aplicado em situações nas quais pendem questões legais que podem afetar a diplomação do candidato eleito, como possíveis irregularidades ou inelegibilidades. A cidade acompanha com atenção o andamento do processo, uma vez que o TSE será responsável por determinar se a candidata poderá ou não assumir a gestão municipal pelos próximos quatro anos.

Além de Lemos, a disputa em Vitória da Conquista contou com Waldenor (PT), que obteve 52.947 votos (26,74% dos votos válidos), seguido por Lúcia Rocha (MDB), com 22.052 votos (11,14%), e Dr. Marcos Adriano (Avante), com 6.512 votos (3,29%).

O primeiro turno registrou 210.920 votos totais, dos quais 4.195 foram brancos (1,99%) e 8.726 nulos (4,14%). A abstenção, outro fator notável na eleição, alcançou 46.864 eleitores, equivalente a 18,18% do total de aptos a votar na cidade.

O desenlace judicial sobre a elegibilidade de Sheila Lemos definirá os rumos políticos de Vitória da Conquista, em um contexto de elevado interesse da população e observação crítica quanto aos desdobramentos no TSE.

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