Pleito ocorre após cassação de mandatos por fraude e busca recompor Câmara até o fim do ano
Caso de Política | Luís Carlos Nunes – No próximo domingo (10), os eleitores de Castelândia, no interior de Goiás, voltam às urnas para eleger nove vereadores que atuarão em uma breve legislatura, com início em 29 de novembro e término em 31 de dezembro. A eleição suplementar ocorre após a cassação de mandatos de cinco vereadores eleitos em 2020, acusados de fraude na cota de gênero da coligação, o que resultou na anulação de todos os votos da chapa e na convocação de novos suplentes.
A decisão de realizar uma nova eleição suplementar foi tomada porque os votos anulados superaram a metade do total para o cargo, invalidando a composição legislativa atual. O pleito, embora temporário, não afeta a recente eleição de outubro deste ano, em que a população elegeu representantes para a legislatura de 2025 a 2028.
Com 22 candidatos disputando as nove vagas, o cenário inclui 14 que já concorreram no último pleito. Entre eles, cinco foram eleitos, cinco são suplentes, e quatro não tiveram êxito nas eleições ordinárias. A situação gerou reações, como a do prefeito Marcos da Farmácia (MDB), que comentou a confusão na cidade: “Acabou de votar e já tem uma nova eleição”.
A cassação de votos também trouxe à tona casos inusitados, como a posse de vereadores suplentes com votações extremamente baixas. Entre os exemplos está Zé Elcio, do PSD, que assumiu com apenas 13 votos, e Rosi Pacheco, eleita suplente com apenas sete votos.
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