Prefeitura de Barreiras ignora apelos da Comunidade Palmeiras por reconstrução de bueiros

Falta de ação municipal prejudica transporte escolar e rotina de 45 famílias na zona rural

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – A Comunidade Palmeiras, localizada na zona rural de Barreiras, enfrenta quase um ano de descaso por parte da Prefeitura. Dois bueiros, destruídos por chuvas fortes, são o centro de um problema que afeta diretamente a vida de 45 famílias. Apesar de repetidos pedidos da Associação dos Pequenos Produtores e Moradores da Comunidade de Palmeiras (APROM), a gestão municipal não apresenta respostas nem soluções concretas.

A destruição dos bueiros, situados a 5 km e 10 km da entrada da comunidade, dificulta o tráfego de veículos e isola parte das famílias. O transporte escolar é um dos serviços mais prejudicados: os ônibus não conseguem acessar os trechos mais críticos, forçando as crianças a caminhar até 5 km para chegar ao ponto mais próximo onde o veículo pode passar. Essa situação compromete o direito à educação e torna o percurso escolar uma jornada exaustiva e perigosa.

Além disso, a precariedade das vias afeta o escoamento da produção agrícola, dificulta o transporte de pessoas em emergências e amplia o desgaste dos veículos que ainda conseguem transitar.

Em junho de 2024, a APROM enviou um ofício ao secretário de Infraestrutura, João Sá Teles, pedindo providências urgentes. Foi a segunda tentativa oficial de contato, mas, até o momento, a associação não recebeu nenhuma resposta.

Essa omissão inviabiliza nosso dia a dia. Estamos cansados de esperar por respostas que não chegam”, desabafa Vanderlei Marques de Oliveira, presidente da associação.

Quem responde pela inércia?

A comunidade questiona a ausência de ações efetivas por parte da Prefeitura de Barreiras. A reconstrução dos bueiros não é apenas uma obra de infraestrutura: é uma medida essencial para garantir mobilidade, acesso à educação e a dignidade das famílias da zona rural.

Não é só sobre estrada. É sobre o direito básico de ir e vir, de viver com o mínimo de condições necessárias”, reforça Vanderlei Marques.

Enquanto a Prefeitura segue em silêncio, as dificuldades da Comunidade Palmeiras se agravam, expondo uma gestão que, para os moradores, parece ignorar quem vive longe do centro urbano. Afinal, até quando a Comunidade Palmeiras terá de suportar tanto descaso?

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