
A divisão da Bahia em três zonas com prazos distintos para o vazio sanitário e semeadura da soja busca aperfeiçoar o controle da ferrugem-asiática com base nas singularidades regionais
Caso de Política com informações da AIBA – O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) anunciou a regionalização inédita do calendário da soja na Bahia para a safra 2025/2026, promovendo um redesenho estratégico que busca mais eficiência e harmonia no controle fitossanitário da cultura.
A medida, publicada por meio da Portaria SDA/MAPA nº 1.271, divide o estado em três regiões distintas com prazos próprios para o vazio sanitário e a semeadura.
No Oeste baiano — onde se encontra o coração do agronegócio do estado — municípios como Luís Eduardo Magalhães, Barreiras e São Desidério integram a Região I, que terá vazio sanitário entre 26 de junho e 7 de outubro, e janela de plantio de 8 de outubro a 31 de dezembro.
As Regiões II e III, com realidades climáticas e produtivas distintas, terão cronogramas adaptados, demonstrando que a equidade no campo requer o olhar atento às particularidades de cada microrregião.
A Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba) saudou a mudança como um marco de “reconhecimento das diferenças” e avanço na racionalização do uso de defensivos. Nas palavras do presidente Moisés Schmidt, a medida “edifica uma resposta concreta a uma antiga demanda do setor”.
A regionalização dos prazos, embora técnica, carrega simbolicamente o valor da justa medida — uma das chaves para o progresso sustentável e a preservação da saúde das lavouras.
O vazio sanitário, ao proibir o cultivo ou a manutenção de plantas vivas de soja no campo, impede a sobrevivência do fungo causador da ferrugem-asiática, reforçando o elo entre prudência e ação. Já o calendário de semeadura, ao ser delimitado, contribui para conter o uso excessivo de fungicidas, promovendo o florescer de práticas mais conscientes.
Além disso, a Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab) se prepara para publicar uma portaria excepcional com regras para casos de antecipação da semeadura, sempre à luz da legislação vigente. A medida visa garantir que, mesmo em cenários fora da norma, o prumo da ordem e da vigilância seja mantido.
A regionalização da soja na Bahia é mais do que uma decisão administrativa: é um movimento de aperfeiçoamento contínuo. Representa o esforço por uma agricultura lúcida, que reconhece a diversidade como força, e a adaptação como virtude. Nesse tabuleiro complexo, cada região passa a ser um pilar da colheita coletiva, onde a luz da ciência e da governança se projeta sobre os campos com precisão e responsabilidade.
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