
Termo de cooperação libera armamento letal à Guarda Municipal, com exigência de avaliação técnica e psicológica; capacitações, viaturas e plano de carreira acompanham pacote de promessas
Caso de Política | Luís Carlos Nunes – A Guarda Civil Municipal (GCM) de Barreiras passou a ter autorização formal para portar armas de fogo após a assinatura de um termo de cooperação com a Polícia Federal, firmado na última quarta-feira (30). A medida, fundamentada em legislação federal, representa uma inflexão na política de segurança urbana do município, ao ampliar o poder de atuação dos agentes locais.
A autorização está condicionada ao cumprimento de etapas técnicas obrigatórias, incluindo avaliações psicológicas, treinamentos práticos e capacitação específica. O processo será gradual e individualizado, devendo respeitar os parâmetros legais e operacionais para cada servidor.
O reforço na estrutura da corporação vem acompanhado de promessas como a aquisição de novos fardamentos, compra de etilômetros, cursos para condução de viaturas de emergência e andamento do Plano de Carreira – que prevê reestruturação funcional e análise de titulações pendentes. Também está em curso o processo de compra de novas viaturas e materiais de sinalização para apoiar ações da Cootrans.
Paralelamente, o Portal da Transparência da Prefeitura de Barreiras divulgou a listagem sintética da folha de pagamento da Guarda Municipal referente ao mês de junho de 2025, revelando o custo direto da corporação com pessoal. O documento detalha os proventos brutos – ou seja, os valores pagos antes de quaisquer descontos – dos 169 servidores ativos no período.
A folha totalizou R$ 1.160.175,23 em salários brutos, com uma média aproximada de R$ 6.865,00 por servidor. O maior vencimento registrado foi de R$ 16.930,93, referente ao cargo de corregedor, enquanto o menor foi de R$ 2.429,60, atribuído a um guarda municipal.
As informações expostas no documento reforçam a importância do controle social sobre os baixos investimentos públicos em segurança, sobretudo em um contexto de ampliação das prerrogativas operacionais da Guarda Municipal. A liberação para uso de armamento letal exige não apenas responsabilidade técnica e legal, mas também acompanhamento da sociedade sobre os custos e resultados dessa nova etapa.
Lei nº 572 de 19 de dezembro de 2002, que criou a Guarda Municipal foi gestada criada durante o governo do ex-prefeito Antônio Henrique.
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