
Balanço aponta centenas de investigações, prisões e atendimentos a vítimas, além de campanhas que alcançaram quase meio milhão de pessoas em todo o estado
Caso de Política | Luís Carlos Nunes – Durante o mês de agosto, a Polícia Civil da Bahia intensificou o enfrentamento à violência contra a mulher em todo o estado, alinhada à Operação Shamar, de caráter nacional, e à campanha “Nenhuma a Menos”, vinculada ao movimento Agosto Lilás. O balanço divulgado pela instituição reúne números que destacam ações de investigação, repressão, acolhimento e prevenção.
Principais resultados operacionais
- Boletins de ocorrência registrados: mais de 370.
- Inquéritos instaurados: 194.
- Inquéritos concluídos: 220, maioria com autoria identificada.
- Medidas solicitadas à Justiça: 14 cautelares e 133 medidas protetivas de urgência.
- Diligências realizadas: 425, resultando em prisões relevantes.
- Prisões:
- 44 em flagrante.
- 25 preventivas.
- Outras civis e temporárias, totalizando 34 suspeitos conduzidos.
- Atendimentos especializados: 440 vítimas receberam acolhimento, acompanhamento de medidas protetivas e resgate em situações de risco.
Ações de prevenção e educação
- Palestras: mais de 300 realizadas em escolas, associações comunitárias e instituições.
- Ações de panfletagem: 39.
- Campanhas digitais: cerca de 50, com impacto estimado em quase 500 mil pessoas.
- Outras atividades: rodas de conversa, workshops e atendimentos itinerantes em diferentes regiões.
Para a delegada Juliana Fontes, diretora do Departamento de Proteção à Mulher, Cidadania e Pessoas Vulneráveis (DPMCV), agosto marcou um período de mobilização intensa:
“Investigamos, prendemos agressores, garantimos medidas protetivas e, ao mesmo tempo, levamos informação e acolhimento às comunidades. Essa integração entre repressão e prevenção salva vidas”, afirmou.
Com o saldo obtido, a Polícia Civil da Bahia encerrou agosto reafirmando sua missão de proteger mulheres em situação de violência, fortalecer a rede de apoio e equilibrar repressão qualificada e prevenção educativa como pilares do combate à violência de gênero.
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