Mãe denuncia transporte inseguro para crianças em Barreiras, e vereador João Felipe cobra providências

Crianças de um a quatro anos estão sendo transportadas em ônibus sem cintos suficientes, climatização e com estrutura precária; vereador do PCdoB classifica situação como irresponsável

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – O vereador de Barreiras João Felipe (PCdoB) divulgou nesta quinta-feira (20) um vídeo em suas redes sociais com um depoimento preocupante de uma mãe de aluno da rede municipal de ensino. No relato, a mulher denuncia que crianças de um a quatro anos da creche Semei São Francisco estão sendo transportadas em um ônibus escolar inadequado, sem estrutura e segurança para passageiros dessa idade. A retirada da van que realizava o transporte anteriormente gerou revolta entre os pais, que cobram providências da Secretaria Municipal de Educação.

Segundo a mãe, a falta de estrutura do ônibus coloca as crianças em risco diário. A insegurança vai além da falta de cintos de segurança, já que o veículo apresenta diversas falhas estruturais.

“Gente, venho aqui fazer um apelo à Secretaria Municipal de Educação de Barreiras. Nós, pais dos alunos da creche Semei São Francisco, estamos preocupados com a segurança dos nossos filhos. São bebês de um a quatro anos de idade que estão sendo transportados em um ônibus escolar inapropriado para a idade deles.”

Ela relata que o ônibus disponibilizado pela prefeitura não atende às necessidades das crianças, trazendo riscos evidentes à segurança delas.

“Um ônibus onde poucas poltronas possuem cinto de segurança, que não possui climatizador, várias poltronas estão sem almofadas, tem ferro solto dentro do ônibus. As poucas poltronas que têm cinto estão sendo divididas com até quatro bebês usando um único cinto.”

O problema se torna mais grave porque, no ano passado, as crianças eram transportadas em uma van adequada, que foi retirada sem explicações. A mãe questiona o motivo dessa substituição e cobra esclarecimentos da prefeitura.

“Eu queria saber por que foi retirada a van que já atendia as crianças. Porque ano passado tinha van, própria para eles. Tinha climatizador, tinha cinto de segurança.”

A insegurança ficou evidente quando ela percebeu que sua própria filha viajava sem cinto, podendo sofrer um acidente a qualquer momento.

“Hoje eu vou buscar minha filha e me deparo com ela em pé no banco, porque quando o ônibus parou, ela estava sem cinto e levantou. Vou pegar meu filho molhado de suor, dividindo a mesma poltrona com outros três bebês, todos chorando, magoados, porque estavam dividindo o mesmo cinto.”

A mãe enfatiza que não fala apenas em nome dos próprios filhos, mas de diversas outras famílias que compartilham a mesma preocupação e já tentaram buscar respostas da Secretaria de Educação.

“Então, eu gostaria de saber – não só por mim, mas por todas as mães que estão suplicando segurança pelos filhos. Já foi procurada a Secretaria de Educação e a resposta é só: ‘vamos providenciar’. Quando vão providenciar? Algo que não era nem para ter sido retirado.”

O desabafo da mãe também critica o que ela considera uma inversão de prioridades por parte da gestão municipal. Para ela, há gastos elevados com eventos festivos, enquanto o essencial para as crianças foi cortado.

“Eu ouvi dizer que foi para economizar. Quer dizer que se faz um carnaval caríssimo e se economiza na segurança das crianças? Foi isso que eu entendi. Então, acredito que a vida delas vale menos, né?”

Por fim, ela cobra medidas concretas e urgentes, alertando para o risco de uma tragédia caso providências não sejam tomadas.

“Vamos providenciar mesmo? Porque já foi procurada a Secretaria e não providenciou até agora por quê? Está esperando a doença cair? Está esperando acontecer o pior? Porque exemplo a gente tem. Então, por quê? Quando que vão providenciar? Quando que a van vai voltar? Porque o ônibus escolar está dando dúvidas.”

Cobrança pública do vereador João Felipe

A denúncia repercutiu fortemente e gerou indignação entre os moradores de Barreiras. O vereador João Felipe, ao compartilhar o vídeo, criticou a postura da administração municipal e exigiu providências imediatas. Segundo ele, permitir que crianças sejam transportadas sem segurança é um ato irresponsável que coloca vidas em risco.

“É revoltante ver nossas crianças sendo transportadas dessa maneira, sem nenhuma segurança! Como podemos aceitar isso calados? Onde está o compromisso com a vida e o bem-estar das nossas crianças? É um absurdo completo, uma irresponsabilidade que coloca em risco o futuro da nossa cidade!

Quem tem coragem de defender um descaso desses? Quem se cala diante disso se torna cúmplice! Nós exigimos respeito e soluções imediatas!”

A polêmica reforça a cobrança por investimentos no transporte escolar de Barreiras. Para os pais, a substituição da van pelo ônibus foi um retrocesso que compromete a segurança dos alunos. A Secretaria de Educação, até o momento, não apresentou uma solução concreta para o problema. A pressão popular e a mobilização política podem acelerar as providências, evitando que uma tragédia ocorra antes que medidas sejam tomadas.

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