Caso de Política, com Metrópoles e CNN – No cenário político brasileiro, novas especulações indicam que Jair Bolsonaro pode lançar um de seus filhos, possivelmente o senador Flávio Bolsonaro, como candidato à presidência da República em 2026. No Palácio do Planalto, a opinião predominante é que Bolsonaro não apoiaria alguém fora de sua família ou de seu controle direto, descartando figuras como Tarcísio de Freitas, Michelle Bolsonaro, Ronaldo Caiado e Romeu Zema.
O potencial lançamento de Flávio Bolsonaro ganha força especialmente se o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, for cassado pelo Tribunal Regional Eleitoral, juntamente com seu vice, Thiago Pampolha, e o presidente da Assembleia Legislativa do Estado, Rodrigo Bacellar. Em caso de novas eleições, Flávio Bolsonaro é visto como candidato forte na disputa.
Tarcísio de Freitas evita definição sobre filiação ao PL
Enquanto isso, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), evitou confirmar uma possível filiação ao Partido Liberal (PL). Em entrevista à CNN no último domingo (19), Tarcísio afirmou que não há planos para uma mudança imediata de partido. “Não teremos esse movimento no momento”, declarou.
O PL, partido ao qual Jair Bolsonaro se filiou em 2021, aguardava a adesão de Tarcísio nos próximos meses, após um convite feito pelo próprio ex-presidente em março. Valdemar Costa Neto, presidente nacional do PL, afirmou que a data da filiação depende exclusivamente do governador paulista, sugerindo que poderia ocorrer em junho ou julho. “Ele não marcou data”, reiterou Valdemar, enfatizando que a filiação fortaleceria ainda mais a influência de Bolsonaro.
Tarcísio, por sua vez, negou que a mudança de partido ocorrerá no próximo mês. Apesar disso, ele continua sendo visto como o principal herdeiro do bolsonarismo para as eleições de 2026, segundo pesquisas de intenção de votos.
O Republicanos, partido atual de Tarcísio, apoiou o governo Bolsonaro mas atualmente faz parte da administração de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), ocupando o Ministério de Portos e Aeroportos. Essa aliança com o governo Lula tem irritado antigos aliados, como o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que em 2023 classificou o Republicanos como um “partido de esquerda”.
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