Cármen Lúcia assume a presidência do TSE com compromisso firme contra Fake News

“Continuaremos combatendo a mentira com firmeza. Se houver ilícitos, serão investigados e punidos conforme a lei vigente. O medo não encontrará abrigo na justiça”, ministra Carmem Lúcia

Caso de Política com TSE – Em um compromisso solene, a ministra Cármen Lúcia assumiu a presidência do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) nesta segunda-feira (3/6), com uma declaração incisiva: a luta contra a desinformação, as chamadas fake news, será implacável, sem concessões ao medo ou à pressão.

Cármen Lúcia sucede o ministro Alexandre de Moraes, que liderou o tribunal por dois biênios, um dos quais como presidente. A cerimônia de posse foi prestigiada por diversas autoridades, incluindo o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e os líderes do Senado e da Câmara dos Deputados.

Em seu discurso de posse, a ministra destacou o desafio enfrentado pelo TSE diante do uso de violência e ódio para restringir liberdades individuais e influenciar eleições. Ela descreveu a disseminação de mentiras no ambiente digital como uma ameaça à integridade das democracias, identificando-a como uma tática de covardes e egoístas.

“Continuaremos combatendo a mentira com firmeza. Se houver ilícitos, serão investigados e punidos conforme a lei vigente. O medo não encontrará abrigo na justiça. Como Ruy Barbosa já disse, não há salvação para juiz covarde”, enfatizou Cármen Lúcia.

Esta é a segunda vez que Cármen Lúcia assume a presidência do TSE, tendo liderado o tribunal durante o biênio 2012-2013, incluindo as eleições municipais daquele período. Seu retorno à presidência do tribunal recebeu elogios, com destaque para sua capacidade de garantir eleições livres, seguras e transparentes.

Autoridades presentes na cerimônia, como o ministro Alexandre de Moraes e o corregedor-geral da Justiça Eleitoral, ministro Raul Araújo, ressaltaram a trajetória de Cármen Lúcia como defensora do Estado democrático de Direito e sua habilidade em promover diálogo político e pacificação social.

Por fim, o procurador-geral da República, Paulo Gonet, e o presidente do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Beto Simonetti, expressaram confiança na liderança de Cármen Lúcia, destacando sua firmeza na defesa da democracia e no combate à desinformação e teorias conspiratórias.

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