Trump humilha Zelensky e impõem acordo de US$ 500 bilhões em minérios em troca de apoio militar

Exigência de Trump reforça pressão sobre Zelensky e amplia dependência ucraniana

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – A relação entre Estados Unidos e Ucrânia entra em um novo ciclo de pressão econômica e submissão geopolítica. O governo Donald Trump determinou que Kiev entregue US$ 500 bilhões em minérios críticos como forma de compensar a assistência militar recebida de Washington. A imposição americana ocorre em meio às tentativas do presidente ucraniano Volodymyr Zelensky de manter o suporte ocidental, enquanto lida com a crescente vulnerabilidade de seu país frente às condições impostas por Trump.

As negociações para o repasse dos minérios estão nos estágios finais, conforme indicam fontes ucranianas citadas pela Reuters. Inicialmente, Zelensky recusou um rascunho do acordo em fevereiro, o que irritou a Casa Branca e elevou a tensão diplomática entre os dois países. No entanto, diante da possibilidade de perder o apoio estratégico americano, a Ucrânia cedeu e passou a aceitar os termos do governo Trump.

A vice-primeira-ministra ucraniana, Olha Stefanishyna, confirmou que o acordo está próximo da conclusão e que “quase todos os detalhes-chave foram finalizados”. Em uma postagem na rede X, ela reforçou que espera a assinatura do pacto “o mais rápido possível” para garantir um compromisso de longo prazo entre os dois países. A previsão é que o documento seja firmado ainda nesta semana, consolidando o que pode se tornar um dos maiores espólios econômicos da guerra.

Os EUA já forneceram US$ 67 bilhões em armamentos e US$ 31,5 bilhões em apoio financeiro direto à Ucrânia desde o início do conflito. Agora, Trump quer transformar essa assistência em um investimento rentável, garantindo que os Estados Unidos tenham acesso exclusivo às vastas reservas minerais ucranianas. O governo americano argumenta que a medida é necessária para que a Ucrânia “assuma responsabilidade” pelos auxílios recebidos e para fortalecer os laços comerciais bilaterais.

Para Kiev, no entanto, a exigência representa mais um passo em direção à dependência total dos interesses americanos. A guerra, que já enfraqueceu a economia e a soberania ucraniana, agora coloca as riquezas naturais do país na mesa de negociação como moeda de troca. A cessação de minérios é vista como uma forma de pagamento que poderá comprometer o futuro econômico do país a longo prazo.

O acordo, se concretizado, marcará um precedente inédito, reforçando a nova postura de Trump em relação à Ucrânia: menos ajuda gratuita e mais cobranças diretas por apoio. A assinatura do pacto deve selar um capítulo crucial da relação entre os dois países e definir os rumos da influência americana sobre Kiev nos próximos anos.

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