
Ações conjuntas do MP, Seap e forças de segurança resultam em revistas, apreensões, transferências e intervenção temporária em unidade penal
Caso de Política com informações do MP/BA – Duas operações foram realizadas pelo Ministério Público da Bahia (MPBA) e pela Secretaria de Administração Penitenciária e Ressocialização (Seap) em unidades prisionais da Bahia nesta semana, como parte de uma ofensiva do Estado contra o crime organizado dentro do sistema prisional. As ações, que mobilizaram diversas forças de segurança, ocorreram nos conjuntos penais de Eunápolis e Juazeiro, entre os dias 20 e 23 de maio.
Revista no Conjunto Penal de Eunápolis durante a Operação Arrosto, que mobilizou forças de segurança após ataque a servidor e visa conter atuação de facções criminosas
A primeira, batizada de Operação Arrosto, foi deflagrada na terça-feira (20) no Conjunto Penal de Eunápolis, em resposta a um atentado contra um monitor de ressocialização. A operação teve como objetivo principal retirar materiais ilícitos de circulação e reprimir a atuação de organizações criminosas. As celas da unidade passaram por revista minuciosa, e a administração foi assumida temporariamente pelo Grupo Especial de Operações Prisionais (Geop), com foco no restabelecimento da ordem interna.
Participaram da ação o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e o Grupo de Atuação Especial de Execução Penal (Gaep), ambos do MPBA, além de policiais federais, civis e militares, e unidades especializadas como a Cipe Cacaueira, a Companhia Independente de Polícia de Guarda de Itabuna e a Polícia Ambiental. A operação também prevê estudos para transferência de presos ligados a facções e suspensão temporária de visitas.
Durante a Operação Eclipse, realizada no Conjunto Penal de Juazeiro, autoridades apreenderam celulares e drogas e transferiram lideranças do tráfico para presídio de segurança máxima
Já na quinta e sexta-feira (23), foi realizada a Operação Eclipse no Conjunto Penal de Juazeiro. A ação culminou na transferência de cinco detentos para o presídio de segurança máxima de Serrinha, entre eles os traficantes Robson dos Santos Gomes e Diogo Bernardino Cruz, apontados como líderes de grupos criminosos com atuação no Vale do São Francisco. A medida foi determinada pela Vara de Execuções Penais de Juazeiro.
Durante a operação, foram apreendidos celulares e drogas nas revistas feitas nos pavilhões A e B. A iniciativa buscou impedir a comunicação de lideranças criminosas com o exterior, além de reforçar a segurança interna da unidade. O nome “Eclipse” faz alusão ao bloqueio desses canais ilegais de informação e controle.
As duas operações integram uma estratégia coordenada do Estado para impedir o avanço de facções no sistema penitenciário, garantir o cumprimento das normas legais e preservar a integridade das instituições de custódia. As autoridades destacaram que as ações foram planejadas com base na legalidade e no respeito aos direitos fundamentais dos internos.
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