
Fenômeno astronômico em setembro poderá ser visto por bilhões e evoca, além da ciência, símbolos de passagem e renovação
Caso de Política | Luís Carlos Nunes – Na noite de 7 de setembro, o céu será palco da Lua de Sangue, como é chamado o eclipse lunar total que tingirá o astro em vermelho profundo. Será o segundo eclipse total de 2025, o primeiro ocorreu na noite de 13 para 14 de março de 2025. No Brasil, o fenômeno não poderá ser visto a olho nu, mas terá transmissão ao vivo no YouTube por instituições como o Observatório Nacional.
O evento acontece quando a Lua atravessa por completo a sombra projetada pela Terra. Nesse instante, a atmosfera funciona como um filtro: bloqueia tons frios e deixa passar apenas a luz avermelhada, que se projeta sobre a superfície lunar. A intensidade da cor dependerá da poeira, poluição e partículas suspensas – como se cada eclipse trouxesse um tom único, marcado pela própria “respiração” do planeta.
Estimativas indicam que bilhões de pessoas poderão contemplar o eclipse em sua totalidade, principalmente na Ásia e na Austrália Ocidental. Em partes da Europa, África, Austrália Oriental e Nova Zelândia, o fenômeno será parcial. Nas Américas, incluindo o Brasil, a Lua permanecerá abaixo do horizonte durante toda a duração, inviabilizando a observação direta.
Para acompanhar o espetáculo, a recomendação é assistir às transmissões virtuais desde o início da totalidade. Nesse ponto, o satélite estará completamente envolto pela sombra da Terra, exibindo seu vermelho mais intenso – sinal que, em tradições antigas, marcava o fechamento de ciclos e a abertura de novos horizontes. Ciência chama de sombra e luz; os símbolos, de passagem e transformação.
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