Justiça proíbe divulgação de pesquisa encomendada por advogado de Otoniel Teixeira após denúncia do Caso de Política

“Transparência em campanha? Só que não!” Decisão judicial expõe contradições na encomenda de pesquisa por parte da defesa do candidato a prefeito, Otoniel Teixeira

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – A Justiça Eleitoral em Barreiras proibiu, nesta quarta-feira (02/10), a divulgação de uma pesquisa de intenção de votos encomendada pelo advogado da campanha do candidato Otoniel Teixeira (União Brasil), Dr. José Henrique Ribeiro Piau (cara-de-pau). A decisão foi tomada após uma denúncia do Portal Caso de Política, publicada em 28 de setembro, que revelou que o defensor de Otoniel havia contratado o Instituto Census para realizar o levantamento. A sentença coloca em dúvida não apenas a lisura da pesquisa, mas também a ética da campanha de Teixeira.

Na decisão que teve base a ação justa proposta pela coligação A mudança que eu acredito”, o juiz eleitoral Gabriel de Moraes Gomes destacou que a proibição foi fundamentada na falta de imparcialidade do levantamento.

“Há fortes indícios de que a pesquisa não foi conduzida de forma independente e transparente, considerando a relação direta entre o contratante e o candidato que ele representa”, afirmou o magistrado.

A justiça argumenta que a atuação de um advogado de campanha como financiador de pesquisas eleitorais compromete a moralidade do processo.

“Permitir a divulgação de um levantamento como esse seria ferir o princípio da imparcialidade das eleições, algo inaceitável em um processo democrático que deve prezar pela igualdade de condições entre os candidatos”, enfatizou o juiz Gabriel.

Questões éticas e a candidatura de Otoniel Teixeira

A postura do advogado José Henrique Ribeiro Piau, ao encomendar uma pesquisa em pleno período eleitoral, gera questionamentos sobre a integridade do processo. Quais seriam as verdadeiras intenções ao financiar uma pesquisa que agora está proibida de ser divulgada por suspeitas de manipulação?

Desde o início do período eleitoral, o Portal Caso de Política, que tem o seu editor com mais de duas décadas de dedicação ao tema, tem alertado a sociedade sobre as inconsistências de certas pesquisas e seus possíveis impactos nas eleições. Ao expor essa tentativa de manipulação, o portal reafirma seu compromisso com a transparência e com o dever de informar os eleitores sobre eventuais irregularidades no processo eleitoral.

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Por trás das ações de Otoniel Teixeira e sua equipe, a dúvida persiste: será que o candidato confia na força de sua campanha, ou precisa de pesquisas encomendadas para tentar fabricar uma imagem mais favorável? Ou seria essa uma estratégia para criar uma narrativa que favoreça interesses ocultos, mesmo que distante da realidade das urnas?

A decisão judicial de proibir a divulgação da pesquisa encomendada é um golpe claro contra a tentativa de manipulação de dados eleitorais.

“A coleta de dados eleitorais deve ser feita com isenção, respeitando os critérios metodológicos e garantindo que não haja interesses ocultos por trás dos números apresentados ao público”, sentenciou o juiz Gabriel de Moraes Gomes.

O papel de quem deveria ser imparcial

O fato de um advogado de campanha encomendar uma pesquisa eleitoral representa não só um conflito de interesses evidente, mas uma violação da transparência que deveria nortear qualquer processo eleitoral. Em vez de assegurar a legalidade do pleito, o Dr. José Henrique Ribeiro Piau optou por financiar um levantamento, comprometendo a credibilidade do processo. Será que ele, além de defensor legal, também quer ser o “estrategista oculto” da campanha?

E se Otoniel Teixeira confia de fato em sua campanha, por que precisa recorrer a uma pesquisa paga por seu próprio advogado? A moralidade e transparência, pilares de uma campanha justa, parecem ter sido ofuscadas por estratégias duvidosas.

Enquanto isso, o Portal Caso de Política continua seu trabalho de informar a população, cumprindo fielmente o seu dever de ofício e alertando sobre essas jogadas suspeitas nos bastidores eleitorais. Afinal, a verdade sempre acaba vindo à tona, por mais que tentem escondê-la.

A candidatura de Otoniel, por sua vez, segue manchada por uma série de episódios que colocam em dúvida sua integridade. A proibição da pesquisa encomendada por seu advogado reforça que, em um pleito democrático, as regras precisam ser seguidas, e qualquer tentativa de desestabilizar o processo será prontamente impedida pela justiça.

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