
Produto com imagem do primeiro pontífice norte-americano alcança 133 mil unidades vendidas e se torna ícone de um novo tempo na Topps
Caso de Política | Luís Carlos Nunes – A edição comemorativa do papa Leão 14, lançada pela empresa norte-americana Topps, alcançou um feito inédito no universo dos itens colecionáveis: com 133.535 unidades vendidas até a tarde da última segunda-feira (12.mai.2025), tornou-se o cartão não esportivo mais vendido da linha Topps Now, superando lendas do esporte e firmando-se como símbolo de um marco cultural.
Produzido e lançado no site da empresa na quinta-feira (8.mai.2025), mesmo dia em que o papa — o primeiro nascido nos Estados Unidos — foi eleito, o item é comercializado por US$ 8,99, com descontos progressivos para compras em maiores quantidades. A aceitação fulminante do público pode sinalizar não apenas o interesse religioso ou nacionalista, mas também uma busca por representação simbólica em tempos de redefinição global de valores e lideranças.
A edição dedicada ao pontífice nascido em Chicago ultrapassou marcos de vendas de edições históricas como a de LeBron James, quando atingiu 40.000 pontos na NBA (86.072 unidades), a do francês Victor Wembanyama, Novato do Ano da NBA (113.777 unidades), e a de Paul Skenes, Novato do Ano da MLB (43.593 unidades). Apesar do recorde absoluto ainda pertencer ao cartão de Shohei Ohtani, por sua temporada 50/50 (653.737 unidades), a conquista do papa Leão 14 marca uma elevação simbólica da espiritualidade no mercado de imagens — um raro cruzamento entre fé e consumo, luz e matéria.
Em resposta à demanda, a Topps anunciou versões paralelas com acabamento Chrome, em tiragens reduzidas a 99, 50, 25, 10, 5 unidades, além de uma edição única, a SuperFractor (1/1). Há ainda uma versão com fundo de fumaça branca, numerada até 267 — em alusão ao número de sucessores de Pedro. Essa edição, rara como uma pedra angular em um templo, já atinge valores de revenda próximos a US$ 195.
O simbolismo dos números e do momento não passa despercebido. O papa Leão 14 representa o 267º elo em uma corrente que atravessa eras, construindo a catedral invisível da fé — agora imortalizada em papel cartão. A ascensão de sua imagem a um patamar de culto secularizado remete a reflexões maiores sobre o lugar das lideranças espirituais em um mundo em busca de harmonia entre tradição e modernidade.
Outros papas já foram retratados em cartões ao longo da história. Em 1909, a belga Chocolat Guerin-Boutron homenageou Leão 13, e em 2015 o Philadelphia Phillies celebrou a visita do papa Francisco. Contudo, nenhum atingiu o mesmo impacto no mercado.
A venda mais valiosa de um cartão papal permanece sendo a do autografado por João Paulo 2º (coleção Upper Deck SP Legendary Cuts, 2009), leiloado por US$ 1.800 em 2023. Mas o fenômeno Leão 14, com sua simbologia de luz sobre o continente americano, pode ser visto como um arquétipo em ascensão — uma nova estrela em meio a tempos obscuros.
Mais do que um item de memorabilia, o cartão carrega em si a ressonância de uma era em transição. Cada unidade vendida representa não apenas um produto, mas um tijolo em uma construção simbólica de significado coletivo — onde fé, história e cultura popular se encontram no mesmo nível.
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