
Salvador, Belo Horizonte e Belém registram queda, enquanto Luís Eduardo Magalhães lidera o crescimento no Oeste baiano./
Dados do IBGE revelam um panorama demográfico complexo e regionalizado
Caso de Política | Luís Carlos Nunes – As mais recentes Estimativas da População do IBGE (1º de julho de 2025) revelam um crescimento de 0,39% na população do Brasil, que agora soma 213.421.037 habitantes. Mas por trás do aumento nacional, há movimentos regionais distintos: algumas capitais perdem moradores, enquanto cidades médias e polos do interior crescem rapidamente.
O Estado da Bahia: Crescimento Moderado com Retração na Capital
Entre os anos de 2024 e de 2025, a Bahia ganhou apenas 20.394 habitantes, totalizando 14.870.907 moradores. O crescimento foi modesto, e a capital, Salvador, destoou do cenário com retração.
População da Bahia (2024–2025)
Região/Estado | População 2024 | População 2025 | Diferença | Variação % |
Bahia | 14.850.513 | 14.870.907 | +20.394 | 🟢 +0,14% |
Fonte: IBGE – Infográfico Caso de Política
Oeste da Bahia: Polo de Desenvolvimento
Impulsionada pelo agronegócio, a região Oeste mostra crescimento consistente. Luís Eduardo Magalhães lidera com +1,47%, consolidando-se como motor regional.
População dos Municípios do Oeste da Bahia (2024–2025)
Município | Pop. 2024 | Pop. 2025 | Diferença | Variação % |
🟢 Luís Eduardo Magalhães | 116.662 | 118.382 | +1.720 | +1,47% ↑ |
🟢 Barreiras | 170.667 | 171.634 | +967 | +0,57% ↑ |
🟢 São Desidério | 34.783 | 34.982 | +199 | +0,57% ↑ |
⚪ Serra do Ramalho | 36.119 | 36.252 | +133 | +0,37% ↑ |
⚪ Barra | 53.528 | 53.642 | +114 | +0,21% ↑ |
⚪ Correntina | 34.179 | 34.266 | +87 | +0,25% ↑ |
⚪ Santa Rita de Cássia | 28.826 | 28.890 | +64 | +0,22% ↑ |
⚪ Carinhanha | 30.375 | 30.439 | +64 | +0,21% ↑ |
⚪ Mansidão | 14.484 | 14.542 | +58 | +0,40% ↑ |
⚪ Cocos | 19.817 | 19.865 | +48 | +0,24% ↑ |
⚪ Sítio do Mato | 13.935 | 13.982 | +47 | +0,34% ↑ |
⚪ São Félix do Coribe | 15.740 | 15.780 | +40 | +0,25% ↑ |
⚪ Cristópolis | 14.514 | 14.549 | +35 | +0,24% ↑ |
⚪ Canápolis | 10.612 | 10.641 | +29 | +0,27% ↑ |
⚪ Baianópolis | 14.110 | 14.138 | +28 | +0,20% ↑ |
⚪ Wanderley | 13.436 | 13.460 | +24 | +0,18% ↑ |
⚪ Buritirama | 20.212 | 20.221 | +9 | +0,04% ↑ |
⚪ Jaborandi | 9.592 | 9.600 | +8 | +0,08% ↑ |
⚪ Catolândia | 3.560 | 3.567 | +7 | +0,20% ↑ |
⚪ Muquém do São Francisco | 10.796 | 10.803 | +7 | +0,06% ↑ |
⚪ Santa Maria da Vitória | 40.467 | 40.474 | +7 | +0,02% ↑ |
⚪ Riachão das Neves | 22.323 | 22.329 | +6 | +0,03% ↑ |
⚪ Santana | 25.520 | 25.521 | +1 | +0,00% ↔ |
⚪ Angical | 14.178 | 14.178 | 0 | 0,00% ↔ |
⚪ Tabocas do Brejo Velho | 12.368 | 12.368 | 0 | 0,00% ↔ |
🔴 Coribe | 14.464 | 14.463 | -1 | -0,01% ↓ |
🔴 Serra Dourada | 17.580 | 17.574 | -6 | -0,03% ↓ |
🔴 Cotegipe | 13.472 | 13.463 | -9 | -0,07% ↓ |
🔴 Brejolândia | 9.377 | 9.363 | -14 | -0,15% ↓ |
Fonte: IBGE – Infográfico Caso de Política
Capitais Brasileiras: Crescimento Desigual
Entre as capitais, os dados mostram contrastes. Algumas metrópoles crescem pouco ou encolhem, enquanto capitais médias e do Norte/Nordeste se expandem com força.
População das Capitais (2024–2025)
Capital | UF | Pop. 2024 | Pop. 2025 | Diferença | Variação % |
🟢 Boa Vista | RR | 470.169 | 485.477 | +15.308 | +3,26% ↑ |
🟢 Florianópolis | SC | 576.361 | 587.486 | +11.125 | +1,93% ↑ |
🟢 Palmas | TO | 323.625 | 328.499 | +4.874 | +1,51% ↑ |
🟢 Cuiabá | MT | 682.932 | 691.875 | +8.943 | +1,31% ↑ |
🟢 Manaus | AM | 2.279.686 | 2.303.732 | +24.046 | +1,05% ↑ |
⚪ São Paulo | SP | 11.895.578 | 11.904.961 | +9.383 | +0,08% ↔ |
🔴 Salvador | BA | 2.568.928 | 2.564.204 | -4.724 | -0,18% ↓ |
🔴 Natal | RN | 785.368 | 784.249 | -1.119 | -0,14% ↓ |
🔴 Belém | PA | 1.398.531 | 1.397.315 | -1.216 | -0,09% ↓ |
🔴 Belo Horizonte | MG | 2.416.339 | 2.415.872 | -467 | -0,02% ↓ |
Fonte: IBGE – Infográfico Caso de Política
Os dados do IBGE para 2025 mostram um Brasil em crescimento moderado, mas com fortes contrastes internos:
- O Oeste da Bahia segue como área de expansão populacional.
- Capitais médias do Norte e Centro-Oeste crescem com intensidade.
- Já algumas das maiores capitais – como Salvador, Belo Horizonte e Belém – começam a perder moradores, num movimento associado à metropolização e ao êxodo para cidades vizinhas.
Essas dinâmicas reforçam o desafio do planejamento urbano e de políticas públicas adaptadas às realidades locais.
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