Vereadora havia alertado em tribuna, em setembro de 2025, para a urgência de um abrigo noturno para a população de rua; unidade “Acolher” agora oferece suporte 24h a até 50 pessoas
Caso de Política | Luís Carlos Nunes – A inauguração da Casa de Passagem Municipal Acolher, nesta terça-feira (2), não apenas reforça a rede de proteção social de Barreiras: representa o ponto de chegada de uma pauta que Delmah Pedra carregou com constância, insistência e coerência ao longo de seu mandato. O novo equipamento materializa uma reivindicação que a vereadora sustentou diante do Legislativo, da imprensa e da sociedade, sempre com a mesma convicção: ninguém deve ser empurrado para a invisibilidade.
O anúncio da entrega também fecha um ciclo político iniciado em maio de 2025, e quando Delmah, em discurso em setembro, registrado pelo Portal Caso de Política, denunciou a ausência de um abrigo noturno na cidade. Ela apontou que o Centro POP, embora indispensável, não conseguia atender quem precisava de proteção mínima para atravessar a noite – cenário que expunha a população de rua a violência e risco constante. Menos de um ano depois daquela cobrança, a solução finalmente chega.
Durante a inauguração, Delmah destacou que políticas guiadas pelo interesse coletivo têm o poder de redesenhar destinos. Em vídeo publicado nas redes sociais, ela abriu seu pronunciamento sublinhando o caráter transformador do novo espaço:
“Estamos aqui participando da inauguração da Casa de Passagem Municipal Acolher, no bairro de Barreirinhas. Este é um equipamento dedicado ao acolhimento imediato de pessoas em situação de vulnerabilidade e de rua. Desde o início do meu mandato, defendo a implantação desse serviço, porque ninguém deve dormir sem proteção ou orientação; este é um caminho para recomeçar.”
Esse primeiro trecho da fala sintetiza o princípio que norteia sua atuação: dignidade é ponto de partida, não ponto de chegada. Ao citar o “caminho para recomeçar”, Delmah reforça que o acolhimento não se resume a um colchão e um teto, mas a uma política voltada à reconstrução de vínculos, identidades e propósitos. Para ela, a Casa de Passagem funciona como porta simbólica e concreta para que alguém saia da vulnerabilidade extrema e recupere seu lugar no tecido social.
Na sequência, a vereadora expandiu a visão sobre a estrutura e o impacto do novo serviço:
“A Casa, sob gestão da Secretaria de Assistência Social e Trabalho, oferece abrigo emergencial, escuta qualificada e encaminhamento para a rede socioassistencial, saúde e oportunidades de qualificação. É uma porta aberta que salva vidas, devolve a dignidade e fortalece nossa rede de proteção. Quero parabenizar a prefeitura e as equipes envolvidas, pois este é um passo concreto, fruto de diálogo e compromisso com as pessoas. Seguiremos fiscalizando, ouvindo a população e trabalhando pelo nosso povo. Se você conhece alguém precisando de acolhimento, procure a assistência social do município e compartilhe essa informação. Juntos, ninguém fica para trás.”
Aqui, o foco de Delmah se desloca da denúncia para a proposta concreta: um serviço que integra escuta, proteção, assistência e oportunidades. O gesto de parabenizar a gestão, sem abrir mão do compromisso de fiscalização, reforça a filosofia que orienta seu mandato — uma política que exige, acompanha e colabora, sempre centrada nas pessoas em maior risco de exclusão.
Instalada em Barreirinhas, a Casa de Passagem foi projetada para atender até 50 pessoas em funcionamento ininterrupto e segundo informação da prefeitura, oferece alas separadas para homens, mulheres e famílias, garantindo segurança e privacidade, além de áreas de higiene adequadas. A triagem técnica, será feita por assistentes sociais e psicólogos para que assegure que o acolhimento chegue a quem realmente enfrenta desabrigo, seja por situação de rua, migração ou emergências. A alimentação inclui café da manhã e jantar diariamente, com almoço aos finais de semana.
O equipamento se integra à rede de saúde e ao Centro POP, ampliando o alcance das políticas de proteção e abrindo novas rotas de reinserção profissional e social. A medida também conversa com bandeiras históricas de Delmah Pedra, como a prevenção ao suicídio e o suporte à juventude vulnerável – temas nos quais ela já havia defendido que a cidade oferecesse “sentido à vida” por meio de políticas consistentes.
Para Delmah, a entrega da Casa de Passagem confirma que fiscalização ativa, diálogo qualificado e pressão responsável resultam em políticas públicas efetivas. Mais do que isso, revela um princípio que ela repete desde o início do mandato: uma cidade só é verdadeiramente justa quando ninguém é deixado para trás.
“Lutar por quem vive nas ruas sempre fez parte do meu compromisso com o social, por isso, defendi, indiquei e cobrei a implantação da Casa de Passagem para pessoas em situação de rua”, concluiu.
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