Quem pergunta conduz – por Luís Carlos Nunes

“Quem pergunta conduz” – essa simples afirmação encerra em si uma complexidade de significados que nos convidam a adentrar em uma jornada filosófica. O ato de questionar não se limita a buscar respostas prontas, mas sim a explorar os recônditos da mente, a desafiar o senso comum e a abrir-se para o desconhecido. Perguntar é, em essência, manifestar a curiosidade inerente ao ser humano, é exercitar a mente crítica, é mergulhar nas profundezas do pensamento.

Aquele que pergunta não apenas busca informações, mas também transforma, instiga, move-se em direção ao conhecimento. O questionamento nos coloca em contato com as incertezas do mundo, nos desafia a olhar para além das aparências, a questionar as verdades estabelecidas e a buscar novas perspectivas. A dúvida, longe de ser um obstáculo, é uma ferramenta poderosa para a expansão da consciência.

Ao nos abrirmos para as perguntas e para a reflexão, somos levados a trilhar caminhos inexplorados, a enfrentar desafios, a gerar insights e a crescer em sabedoria. O ato de questionar revela não apenas nossa sede de conhecimento, mas também nossa coragem em desafiar o status quo, em desbravar terrenos desconhecidos, em buscar a essência das coisas.

Assim, quem pergunta não apenas guia a si mesmo em uma jornada rumo ao entendimento, mas também ilumina o caminho daqueles que o rodeiam. O questionamento constante nos conecta com a riqueza da diversidade de ideias, nos leva a enxergar além das aparências, a compreender as contradições e a buscar a síntese no meio do caos.

Em uma sociedade onde as respostas prontas e a conformidade são frequentemente valorizadas, é fundamental resgatarmos o papel transformador das perguntas. No desafio constante de nos questionarmos e de questionar o mundo à nossa volta, encontramos não só a revelação do novo, mas também a redescoberta do velho sob um olhar renovado. Que possamos, assim, honrar a sabedoria contida na frase “quem pergunta conduz” e permitir que a curiosidade nos guie rumo à compreensão mais profunda do universo e de nós mesmos.


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