Caso de Política | Luís Carlos Nunes – O tabuleiro político baiano se agita com movimentos estratégicos enquanto o governador Jerônimo Rodrigues (PT) perde duas peças-chave de seu governo para disputas municipais. Luiz Caetano (PT), figura destacada na pasta de Relações Institucionais, e Adélia Pinheiro (sem partido), responsável pela Educação, preparam-se para batalhas eleitorais em Camaçari e Ilhéus, respectivamente.
Os tempos eleitorais ditam que secretários estaduais que aspiram cargos de prefeito devem abandonar seus postos até quatro meses antes das eleições. Assim, o prazo final estipulado seria o dia 5 de junho. No entanto, a urgência das campanhas obriga Caetano e Adélia a anteciparem suas saídas. Caetano, particularmente, tentou partir entre janeiro e fevereiro, mas esbarrou na recusa de Jerônimo.
Enquanto isso, o governo retém temporariamente Fabya Reis (PT), secretária de Assistência e Desenvolvimento Social, cujo nome é cotado para a vice na chapa liderada pelo vice-governador Geraldo Júnior (MDB) na corrida pela prefeitura de Salvador. Caso essa indicação se concretize, Reis deixará seu cargo atual.
Caetano já comunicou sua equipe na Secretaria de Relações Institucionais sobre sua partida, marcada para o dia 4 de abril. Enquanto isso, na Secretaria da Educação, fontes sugerem que Adélia Pinheiro anunciará oficialmente sua saída no início da próxima semana.
Os sucessores imediatos começam a ser cogitados, com Jonival Lucas, atual chefe de Gabinete da Secretaria de Relações Institucionais, e Rowena Brito, subsecretária da Educação, despontando como opções.
Essas mudanças representam uma reconfiguração no panorama político do estado, com a redistribuição de poder e a preparação para os embates municipais que moldarão os próximos capítulos da política baiana.
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