Isso não orna!
Luís Carlos Nunes – Preparem os chapéus e segurem os forninhos, porque o ex-vice-prefeito Gabriel “Nostalgia das Contas Rejeitadas” Roncon esteve em ação novamente!
Nesta quarta-feira (16), as redes sociais pegaram fogo quando Gabriel decidiu sair da tumba política e dar umas cutucadas no atual prefeito, Guto Volpi. Quem diria, o homem que adora rejeições resolveu mostrar que ainda tem uns truques na manga.
Tudo começou quando o Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCE) fez uma jogada ousada e decidiu rejeitar as contas do Guto Volpi referentes ao glorioso ano de 2021. O motivo? Parece que o simpático Guto Volpi, que na época era o presidente da Câmara de Ribeirão Pires, não estava tão afiado nas finanças, cometendo erros graves.
Segundo narrou Gabriel Roncon em seu vídeo, entre outras coisas, o TCE alegou falta de controle interno, umas irregularidades aqui e ali, e até mencionou uma licitação suspeita para comprar móveis para a câmara.
Será que teve concurso entre Guto, Kiko Teixeira e Gabriel Roncon para saber quem erra mais?
E o enredo fica ainda mais emocionante quando Roncon cita sobre o processo licitatório para a compra de móveis para a Casa de Leis. A narrativa sobre a trama da família é quase digna de um folhetim mexicano.
Segundo Gabriel Roncon, aparentemente, a licitação em questão teve até um toque de drama familiar, “com duas empresas concorrentes que, pasmem, pertenciam à mesma família”.
Alguém chama o Sílvio Santos, porque essa história tá precisando de um jogo dos pontinhos.
“Ah, e não podemos esquecer da cereja do bolo: o pai de Guto, o ilustre Clóvis Volpi, também teve suas contas rejeitadas quando esteve na cadeira de prefeito. Parece que a família Volpi é especial”, disse sem pestanejar ou ficar vermelho, o intrépido ex-vice-prefeito de Ribeirão Pires.
Entra gestão, sai gestão, Ribeirão Pires parece que se tornou craque em colecionar rejeições, transformando a política local em um verdadeiro legado de contas rejeitadas. Não é todo mundo que consegue carregar esse título com tanto orgulho, não é mesmo?
E enquanto Gabriel desfiava seu rosário de críticas ao atual prefeito, não podia deixar de dar um toque especial em sua própria trajetória. Afinal, ele não era apenas um espectador nessa novela de contas rejeitadas; ele tinha participado de um capítulo importante como vice-prefeito na gestão de Kiko Teixeira, mesmo não tendo responsabilidade e poder de ordenamento, esteve lá ativamente, fazendo política. Neste então governo, encabeçado por Kiko, que não contente com uma ou duas contas rejeitadas, foi além e atingiu a marca de três rejeições, alcançando um patamar quase mítico.
A ironia aqui é tão espessa que você poderia cortá-la com uma tesoura enferrujada. Gabriel Roncon, que uma vez aplaudiu e defendeu a reeleição do parceiro de chapa Kiko Teixeira, agora se coloca como o guardião da transparência e responsabilidade fiscal. Seria um caso clássico de “faça o que eu digo, não faça o que eu apoio”? Ou talvez tenhamos tropeçado em uma cápsula do tempo que nos levou de volta a um universo paralelo, onde a amnésia política é o estado de espírito predominante.
A conclusão é clara: Ribeirão Pires merece mais do que essa troca de farpas regada a contas rejeitadas. A cidade merece líderes que possam olhar para o passado com aprendizado, em vez de usar uma tática desgastada de apontar dedos para desviar a atenção de suas próprias falhas. E enquanto Gabriel tenta arrancar risadas nas redes sociais com suas investidas sarcásticas, os cidadãos esperam por alguém que possa trazer um sorriso genuíno ao apresentar um plano sólido, transparência e um compromisso real com a gestão pública.
Afinal, risadas são ótimas, mas uma administração eficiente e ética é o que realmente faz uma cidade prosperar. Enquanto o ex-prefeito Gabriel Roncon se diverte com seus ataques hilariantes, os cidadãos estão atentos, esperando por líderes que sem circo oportunizem o pão. O Cidadão muito anseia por líderes que levem a sério o bem-estar da cidade e a confiança depositada neles. Será que um dia veremos a era das contas aprovadas dominar a política local? Só o tempo dirá.
Definitivamente, a atitude de Roncon não orna ou acrescenta!
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