Desespero toma conta do grupo de Valdo do Armindo após pesquisa apontar empate técnico em Cristópolis

A decisão judicial foi motivada por supostas irregularidades na coleta de dados

Caso de Política | Luís Carlos Nunes – O grupo político de Valdo do Armindo (PT) em Cristópolis demonstra sinais claros de desespero após a divulgação de uma pesquisa de intenção de votos que revelou um empate técnico entre sua candidatura e o principal adversário na disputa.

A pesquisa, realizada pelo Instituto Fernandes Consultoria, apresentou uma margem de erro de 5 pontos percentuais para mais ou para menos, mas o resultado incomodou tanto a coligação de Valdo do Armindo que, em vez de aceitar o cenário eleitoral, ela recorreu à Justiça para barrar sua divulgação, alegando supostas irregularidades. Essa atitude não passa de uma tentativa de mudar o jogo nos tribunais, já que nas urnas a situação se mostra não tão favorável.

A pesquisa, que seguiu os critérios normais e apresentou números dentro da margem de erro permitida, foi alvo de questionamentos. O argumento de que o agrupamento de entrevistados não respeitou as faixas de renda adequadas soa como uma desculpa para encobrir o real problema: o grupo de Valdo do Armindo já percebeu que a eleição está longe de ser fácil e que a vitória pode não vir como esperado. Se a situação fosse diferente, com Valdo à frente, certamente celebrariam os números.

O mais curioso é a ausência de outra pesquisa que contraponha esses dados. Se o grupo de Valdo do Armindo contesta tanto o resultado, por que não apresentou uma outra pesquisa devidamente registrada, para mostrar um cenário mais favorável? A resposta é simples: porque tal pesquisa não existe. O silêncio deles a esse respeito apenas reforça a imagem de desespero de quem está possivelmente vendo a derrota se aproximar.

A Justiça Eleitoral decidiu suspender a divulgação da pesquisa, citando falhas na metodologia e no agrupamento dos entrevistados. Ainda assim, o cenário de empate técnico permanece como realidade, independentemente das manobras judiciais.

“… entendo que há perigo de dano já que a divulgação da pesquisa está prevista para o dia 01/10/24, logo, em consonância com o lúcido parecer ministerial, é prudente suspender a continuidade da divulgação da pesquisa BA02519/2024 até a resposta dos representados quando se terá mais elementos para aferir como foram coletados os dados”, justificou o juiz, em sua decisão.

Em vez de focar em propostas e aceitar o desafio de uma campanha equilibrada, o grupo de Valdo do Armindo prefere o choro de quem já sente o possível gosto amargo da derrota. A tentativa de barrar a pesquisa não muda o fato de que o apoio popular está dividido, e ganhar nas urnas exigirá muito mais do que manobras judiciais. O desespero que agora toma conta da campanha de Valdo do Armindo é o reflexo de uma liderança que não sabe lidar com uma verdadeira disputa democrática.

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