Imagens e mensagens intensificam suspeitas sobre vínculos do autor do atentado com figuras públicas. Coincidência ou algo mais?
Caso de Política | Luís Carlos Nunes – A investigação da Polícia Federal (PF) sobre Francisco Wanderley Luiz, o “Tiu França”, autor do atentado contra o Supremo Tribunal Federal (STF), ganha novos contornos com a descoberta de fotografias que podem complicar o cenário. Entre as imagens encontradas no celular de Francisco, ele aparece ao lado de políticos e militares, incluindo o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e o ex-deputado Deltan Dallagnol (Podemos-PR).
As fotografias foram anexadas ao inquérito que apura as motivações e possíveis conexões do atentado. A PF também analisa mais de 2 mil mensagens de áudio enviadas por Francisco para determinar se ele agiu isoladamente ou sob orientação ou apoio de terceiros.
Os investigadores aprofundam as apurações para compreender se houve incentivo à radicalização de Francisco. Segundo informações divulgadas pela colunista Bela Megale, de O Globo, o foco é identificar elementos que possam ligar o autor a movimentos ideológicos ou a pessoas que tenham contribuído direta ou indiretamente para o ataque.
As descobertas levantam questionamentos sobre os vínculos do homem-bomba com lideranças políticas e sobre a influência de discursos extremistas que têm ganhado espaço em determinados grupos. Coincidência ou sintoma de algo maior, a investigação avança para responder se as imagens e mensagens indicam mais do que meros encontros casuais.
Em tempos de polarização, o acaso tem poucas respostas e muitas suspeitas.
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