
Former US President Donald Trump sits in New York State Supreme Court during the civil fraud trial against the Trump Organization, in New York City on January 11, 2024. Trump's legal team will deliver closing arguments January 11 in the fraud case after the judge barred the former president from using the trial finale as an election campaign grandstand. (Photo by Peter Foley / POOL / AFP)
Imposição de tarifas por Donald Trump gera turbulência nos mercados globais, com perdas bilionárias em ações e temor de recessão
Caso de Política | Luís Carlos Nunes – A escalada da guerra comercial promovida por Donald Trump tem impactado negativamente as empresas listadas nas principais bolsas americanas, que acumulam perdas de US$ 4,32 trilhões em valor de mercado desde que o ex-presidente assumiu a presidência dos Estados Unidos em 20 de janeiro. O levantamento é da Consultoria Elos Ayta.
As chamadas “Sete Magníficas”, grupo de sete empresas de tecnologia que dominam o mercado financeiro americano, foram as mais afetadas, com uma queda no valor de seus papéis de US$ 2,53 trilhões.
Somente nesta segunda-feira (10), o fechamento no vermelho dos índices Nasdaq, Dow Jones e S&P 500 resultou em perdas de US$ 1,61 trilhão para as companhias. Mercados na Europa, Ásia e no Brasil também registraram quedas, refletindo as incertezas globais com os impactos da política tarifária de Trump.
No domingo (9), o republicano minimizou as oscilações do mercado e disse que não descartava a possibilidade de uma recessão como consequência das medidas que vem implementando. A declaração agravou o temor de que a política tarifária de Trump leve à inflação e à queda do consumo e dos investimentos.
“Os mercados vão continuar liquidando os ativos devido à crescente e contínua incerteza sobre como será a situação das tarifas de Trump. E os participantes do mercado detestam incertezas”, afirmou o presidente da FBB capital Partners, Mike Mussio.
Antigos parceiros comerciais agora se lançam em uma corrida de barreiras tarifárias. A China implementou tarifas de até 15% sobre produtos agrícolas americanos, em retaliação ao aumento para 20% das taxas de importação de produtos chineses nos Estados Unidos. Pequim também vai taxar, a partir de 20 de março, produtos agrícolas e alimentícios do Canadá com alíquotas entre 25 e 100%.
A medida é uma resposta ao governo canadense, que em outubro passado implementou um imposto de 100% sobre carros elétricos da China e de 25% sobre produtos de alumínio e aço.
Embora Donald Trump tenha adiado parte das tarifas aos produtos canadenses, o primeiro-ministro da província de Ontário, Doug Ford, já aumentou em 25% o preço da energia exportada para Minnesota, Michigan e Nova York.
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