
Levantamento mostra divisão do eleitorado paulista entre os projetos simbólicos de continuidade de Lula e Bolsonaro
Caso de Política | Luís Carlos Nunes – Uma pesquisa telefônica de intenção de voto realizada com eleitores do estado de São Paulo aponta empate entre a atual primeira-dama e a ex-primeira-dama em um cenário de segundo turno presidencial. Ambas registram 41% das intenções de voto, segundo levantamento feito entre os dias 4 e 8 de abril com mil entrevistados. A margem de erro é de três pontos percentuais.
Outros 10% dos eleitores afirmaram que votariam em branco, anulariam ou não escolheriam nenhuma das duas opções. Já 8% não souberam ou preferiram não responder.
O empate revela uma polarização persistente entre os campos políticos que se consolidaram nas últimas eleições presidenciais. De um lado, a ex-primeira-dama simboliza a continuidade do bolsonarismo, cujos apoiadores têm buscado alternativas diante da inelegibilidade do ex-presidente até 2030. Do outro, a atual primeira-dama emerge como figura pública cada vez mais presente, associada à imagem e às pautas do atual governo.
Ainda que ambas não tenham carreiras políticas tradicionais, a presença de seus nomes em pesquisas reforça uma tendência recente: o fortalecimento de figuras com forte apelo simbólico, ligadas diretamente aos principais líderes políticos do país. No entanto, a eventual candidatura da atual primeira-dama dependeria de uma renúncia do presidente antes do término do mandato, conforme determina a legislação eleitoral, o que torna sua participação em 2026 improvável sem reconfigurações institucionais.
Simulações ao governo paulista
O levantamento também testou cenários para o governo do estado de São Paulo, caso o atual governador tente a reeleição. Em um confronto direto com o vice-presidente da República, o governador aparece com 46% das intenções de voto, contra 35% do adversário. Em outro cenário, com a ex-prefeita da capital paulista, o placar é de 45% a 33%, respectivamente.
Outros nomes ligados à base governista também foram avaliados. Um ex-governador aparece com 28% das intenções, enquanto o atual ministro da Saúde tem 15% nos cenários simulados com o chefe do Executivo estadual.
A pesquisa confirma que o governador mantém uma vantagem confortável frente aos principais nomes ligados ao campo progressista. No entanto, os números também indicam que a disputa pode se tornar mais apertada caso a oposição consolide uma candidatura com maior penetração no eleitorado do estado.
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