
Gestão petista é aprovada por 39,8% dos brasileiros e registra leve queda na desaprovação; cenário mostra base sólida e potencial de crescimento em meio a tensões políticas e institucionais
Caso de Política | Luís Carlos Nunes – O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) segue sustentando uma base expressiva de apoio popular, mesmo diante de um ambiente político polarizado e de ofensivas constantes do Congresso e da mídia conservadora. É o que revela levantamento do instituto Paraná Pesquisas, divulgado nesta quarta-feira (25.jun.2025), que aponta 39,8% de aprovação à gestão petista. Ao mesmo tempo, a desaprovação caiu de 57,4% em abril para 56,7%, uma leve retração de 0,7 ponto percentual.
Em meio a tentativas recorrentes de desestabilização política e à obstrução de pautas estratégicas no Legislativo, o dado reforça a resiliência do projeto liderado por Lula — que mantém apoio de quase quatro em cada dez brasileiros, em sua maioria vindos das camadas que mais sentiram os efeitos positivos das políticas públicas federais nos últimos dois anos.
A pesquisa ainda mostra que 25,8% dos entrevistados avaliam o governo como regular, número que reforça a percepção de que há um eleitorado em disputa, mas receptivo à continuidade do projeto. Entre os extremos, 25,6% classificam a gestão como “boa” e “ótima”, enquanto 37,9% a consideram “péssima” e 9,6%, “ruim”. Apenas 1,1% não souberam ou preferiram não opinar.
Aprovação sólida reflete entregas e reconstrução
O patamar atual de 39,8% de aprovação — alcançado mesmo sob desgaste provocado por ataques sistemáticos, cortes orçamentários impostos pelo Congresso e campanhas de desinformação — mostra que o núcleo duro da base social petista permanece intacto. Mais que isso, sugere espaço real para crescimento, à medida que políticas como o Novo PAC, o Minha Casa, Minha Vida, o aumento do salário mínimo, a reestruturação da educação pública e a retomada da indústria nacional ganham capilaridade e visibilidade.
Com resultados mais nítidos nos setores populares e no Nordeste, o governo tem feito esforços para fortalecer sua presença no Sudeste e ampliar a percepção de que a reconstrução está em curso — mesmo enfrentando resistências institucionais e uma oposição que insiste em travar medidas estruturantes.
Comparativo com 2022 reforça musculatura política
A força desse apoio atual ganha novo relevo quando se observa o desempenho eleitoral de Lula nas urnas. Em 2022, ainda sem estar no governo, o petista obteve 48,43% dos votos válidos no primeiro turno — um número que evidencia a potência eleitoral de seu nome e do campo progressista que o sustenta. No segundo turno, a vitória veio com 50,9% dos votos, após enfrentar uma das campanhas mais violentas e desiguais da história democrática recente.
Agora, a 15 meses das eleições presidenciais de 2026, a gestão entra na reta decisiva com musculatura política visível, estrutura de comunicação em reconstrução e entregas cada vez mais perceptíveis no cotidiano das pessoas. Em números absolutos, os 39,8% de aprovação se aproximam perigosamente do piso necessário para garantir a presença no segundo turno — especialmente num cenário fragmentado, onde a extrema direita busca se reorganizar sem unidade.
Tempo político favorável à retomada de votos
Com pouco mais de um ano e três meses até o pleito nacional, o Palácio do Planalto trabalha para consolidar os avanços econômicos e sociais já em curso. O governo conta com a retomada do crescimento, o fortalecimento da indústria interna e a geração de empregos como vetores para reverter a desconfiança de parte do eleitorado moderado – que, segundo os números, ainda observa o governo como “regular”.
Essa faixa será fundamental na construção de uma maioria política em 2026. E com quase 40% de aprovação ativa mesmo sob cerco político e midiático, Lula demonstra que ainda fala diretamente ao Brasil profundo — aquele que depende do Estado, acredita na justiça social e rejeita aventuras autoritárias.
Pesquisa presencial e metodologia
O levantamento da Paraná Pesquisas ouviu 2.020 eleitores entre os dias 18 e 22 de junho de 2025, em 162 municípios espalhados pelos 26 estados e o Distrito Federal. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais, com grau de confiança de 95%.
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