
Seminário estadual reúne poder público, sociedade civil e MPBA para acelerar alfabetização de crianças de 7 anos
Caso de Política | Luís Carlos Nunes – A Bahia se prepara para uma nova avaliação dos índices de alfabetização de crianças de sete anos em novembro, resultado do programa estadual Bahia Alfabetizada. O seminário estadual, realizado nesta terça-feira (26) na sede da União dos Municípios da Bahia (UPB), reuniu prefeitos, secretários de educação, profissionais do setor e representantes da sociedade civil. No evento, foram apresentados o modelo de gestão do programa, capacitação de alfabetizadores pelas universidades estaduais e premiações para municípios com melhor desempenho.
O Ministério Público da Bahia (MPBA) participou com o procurador-geral de Justiça, Pedro Maia, e o promotor Adriano Marques, do Centro de Apoio Operacional de Defesa da Educação (Ceduc). A instituição passou a atuar na orientação técnica e fiscalização em todos os municípios, buscando que até 2030 mais de 80% das crianças estejam alfabetizadas até o segundo ano do ensino fundamental. Atualmente, o estado registra o pior índice do país, com apenas 36% das crianças alfabetizadas, bem abaixo da média nacional de 59,2%.
Entre 18 e 22 de agosto, o MPBA promoveu a Semana de Ação Simultânea do Programa Saúde + Educação, com 900 visitas técnicas a escolas em 166 municípios, envolvendo promotores, servidores e conselheiros municipais de educação. “Uma criança que chega ao ensino fundamental sem alfabetização segue deficiente, impactando todo o ambiente escolar e seu futuro como cidadão”, afirmou o procurador-geral Pedro Maia.
A secretária de Educação da Bahia, Rowenna Brito, destacou a expectativa de elevar os índices de 36% para 56% em cerca de 100 dias. Ela reforçou que o sucesso depende do engajamento de prefeitos, secretários e professores e explicou que o programa combina um plano emergencial para novembro e um plano de médio prazo para garantir sustentabilidade.
O evento contou ainda com Wilson Cardoso, presidente da UPB; Tone de Souza, diretor de Cultura da UPB; Marcus Presídio, presidente do TCE; Francisco Netto, presidente do TCM; Rui Oliveira, do Sindicato dos Trabalhadores em Educação da Bahia (APLB); e Armando da Costa Neto, da Fieb, evidenciando o compromisso coletivo com a alfabetização.
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