
Associação presidida por Alessandra Moja Cunha, presa por envolvimento com o PCC, republicou vídeo da vereadora Keit Lima que liga o deputado bolsonarista ao crime organizado.
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Caso de Política | Luís Carlos Nunes – Um vídeo que associa o deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) ao Primeiro Comando da Capital (PCC) ganhou repercussão após ser republicado pela Associação da Comunidade do Moinho, organização presidida por Alessandra Moja Cunha, irmã de Leonardo Moja, conhecido como “Léo do Moinho”, apontado como um dos principais líderes da facção criminosa em São Paulo. Alessandra foi presa nesta segunda-feira (8) durante a Operação Sharpe, que investiga a atuação do PCC na capital paulista.
O vídeo, originalmente produzido pela vereadora do PSOL em São Paulo, Keit Lima, trazia uma montagem com a foto de Nikolas Ferreira ao lado da Avenida Faria Lima, centro financeiro da cidade, com a legenda “O crime organizado na Faria Lima” e a pergunta: “Qual a relação da EXTREMA-DIREITA e do NIKOLAS FERREIRA com o caso?”. Keit Lima, que se apresenta como “cristã, preta, nordestina, favelada e com 5 diplomas”, argumenta no vídeo que o crime organizado se infiltrou no centro financeiro do país e que essa realidade é “escondida pela elite”.
A publicação também fez referência a um vídeo viral de Nikolas Ferreira criticando a proposta da Receita Federal de fiscalizar o Pix, medida que, segundo o órgão, visava combater a lavagem de dinheiro de facções criminosas.
Segundo o Ministério Público de São Paulo (MPSP), Alessandra Moja Cunha desempenhava um papel estratégico na organização criminosa, sendo responsável por centralizar recursos obtidos por meio de propina e outras atividades ilegais. Na casa dela, a polícia apreendeu 259 porções de cocaína, 630 de crack e 314 de maconha. De acordo com a acusação, Alessandra também era responsável por extorquir moradores da comunidade do Moinho que aceitavam acordos com o governo estadual.
Alessandra Moja foi presa em operação na Favela do Moinho. Foto: Reprodução
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