
Fenômeno transforma a Lua em vermelho e poderá ser acompanhado em tempo real pelo YouTube do Observatório Nacional, com comentários de especialistas
Eclipse lunar total transforma a Lua em vermelho
Caso de Política | Luís Carlos Nunes – Neste domingo (7), a Lua será palco de um eclipse lunar total, fenômeno que a fará adquirir uma coloração avermelhada conhecida como Lua de Sangue. A transformação ocorre quando a Lua é totalmente encoberta pela umbra, a sombra mais intensa da Terra, recebendo apenas a luz filtrada pela atmosfera terrestre.
O Observatório Nacional explica que a tonalidade vermelha é resultado da refração da luz solar: a atmosfera da Terra dispersa os comprimentos de onda mais curtos (azul e verde), permitindo que apenas os tons vermelhos e alaranjados iluminem a Lua. Quanto mais preciso o alinhamento entre Sol, Terra e Lua, mais intensa e duradoura é a fase total.
“Mesmo imersa na sombra da Terra, a Lua continua visível graças à luz solar indireta filtrada pela atmosfera”, detalha o Observatório.
Cronograma detalhado do eclipse
O fenômeno será transmitido ao vivo pelo canal do Observatório Nacional no YouTube, a partir das 12h (horário de Brasília). Astrônomos amadores e profissionais comentarão cada etapa, contextualizando o fenômeno cientificamente e culturalmente.
Fase do Eclipse | Horário (BRT) | Descrição |
Penumbral (início) | 12h28 | Lua entra na penumbra, leve escurecimento visível principalmente em observações cuidadosas. |
Parcial (início) | 13h27 | Parte da Lua entra na umbra, sombra totalmente escura, iniciando a coloração vermelha. |
Total (início) | 14h31 | Lua completamente imersa na umbra, cor avermelhada intensa; auge visual do fenômeno. |
Auge da fase total | 15h12 – 15h53 | Momento de maior intensidade da cor e visibilidade do eclipse total. |
Parcial (fim) | 16h57 | Lua começa a sair da umbra, coloração avermelhada diminui. |
Penumbral (fim) | 17h55 | Lua deixa a penumbra e retorna à iluminação normal. |
Por que a Lua fica vermelha?
A Lua de Sangue é resultado de um fenômeno natural:
- Umbra: sombra total da Terra, bloqueia luz direta do Sol.
- Penumbral: sombra parcial, ainda iluminada parcialmente.
- Refração atmosférica: dispersa comprimentos de onda curtos e deixa passar tons avermelhados.
Quanto mais perfeita a posição relativa entre Sol, Terra e Lua, mais intensa a cor e maior a duração do eclipse total.
História e mitologia da Lua de Sangue
- Culturas antigas: Muitas civilizações interpretavam eclipses lunares como presságios ou sinais divinos.
- Mitologia nórdica: Lua era perseguida por lobos, e o eclipse representava a captura temporária da Lua.
- Civilizações asiáticas: Associavam o fenômeno à transição e purificação, acreditando que a cor vermelha simbolizava energia e renovação.
- Tradição moderna: O termo “Lua de Sangue” se popularizou recentemente, especialmente em textos astronômicos e culturais.
Essa mistura de ciência e cultura transforma o eclipse em evento de interesse global, unindo curiosidade científica e fascínio humano pela astronomia.
Como acompanhar
Embora não seja visível do Brasil, o fenômeno poderá ser acompanhado em tempo real por meio da transmissão ao vivo do Observatório Nacional.
- Início da transmissão: 12h
- Cobertura completa: da penumbra à saída da Lua da sombra total
- Comentário científico e cultural: astrônomos detalham fases do eclipse, fenômeno da cor e contexto histórico
Acesse a transmissão ao vivo aqui: https://www.youtube.com/watch?v=nwtHDZhcgiE
Os eclipses lunares oferecem mais que espetáculo visual: são oportunidades para estudo científico e cultural. Eles lembram como fenômenos naturais podem estar ligados à história, à mitologia e ao conhecimento astronômico moderno.
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