
Em nova ofensiva contra fake news, AGU mira publicações de figuras da direita bolsonarista envolvendo a primeira-dama
Caso de Política | Luís Carlos Nunes – A Advocacia-Geral da União (AGU) anunciou nesta terça-feira (13) que notificará plataformas digitais e estuda medidas judiciais e administrativas contra a circulação de uma notícia falsa que acusa a primeira-dama, Janja da Silva, de ter levado “200 malas” para a Rússia em viagem oficial com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
A publicação, feita pelo deputado Bruno Engler (PL-MG) e amplificada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), ganhou tração nas redes sociais, tornando-se mais um capítulo da estratégia de desinformação política usada como instrumento de desgaste simbólico.
De acordo com a AGU, a equipe jurídica avalia as vias mais eficazes de responsabilização. O objetivo declarado é conter a propagação de boatos que corrompem o debate público e atentam contra a integridade de figuras públicas por meio de táticas insidiosas.
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A postagem de Engler, feita na noite de segunda-feira (12), permanece disponível. No entanto, foi prontamente desmentida pela ferramenta Grok, inteligência artificial integrada à plataforma X (antigo Twitter), que apontou a ausência total de evidências confiáveis sobre as supostas 200 malas.
@grok não encontro em nenhum lugar algo que confirme que a primeira-dama tenha viajado com 200 malas! Será que isso é verdade, e se for, qual é o crime que ela cometeu?
— Gilmar Lopes (@efarsas) May 13, 2025
O boato ganhou contornos ainda mais alarmantes ao ser associado por usuários a outro escândalo: fraudes no INSS. A insinuação de que haveria dinheiro desviado sendo transportado clandestinamente em malas revela o potencial de tais mentiras em construir narrativas que, embora frágeis na lógica, são eficazes na emoção.
As viagens e os compromissos de Janja têm sido alvo constante de críticas por parte da extrema-direita, que frequentemente transforma diferenças políticas em ataques pessoais. Em resposta à escalada de ataques, o governo federal passou a divulgar com mais regularidade a agenda oficial da primeira-dama, como medida de transparência e prevenção à manipulação informacional.
Com isso, a AGU reforça sua atuação como guardiã da legalidade e da ordem informacional, diante de um cenário em que a luz da verdade precisa ser cuidadosamente acesa em meio às sombras do ruído digital.
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