
Presidente do SINDCOB pede consciência da categoria e defende contribuição assistencial que garante funcionamento do sindicato e novas conquistas
Caso de Política | Luís Carlos Nunes – O presidente do Sindicato dos Comerciários de Barreiras e Região Oeste da Bahia (SINDCOB), Edson Rodrigues dos Santos, procurou o Portal Caso de Política nesta segunda-feira (19) para esclarecer, com dados concretos, os ganhos salariais obtidos pela categoria com o novo acordo coletivo e defender a importância da contribuição assistencial destinada à manutenção da entidade sindical.
Segundo Edson, o reajuste conquistado no dia 6 de maio, em negociação com o sindicato patronal, ficou acima da inflação acumulada de 5,48% registrada pelo DIEESE entre abril de 2024 e março de 2025. Os pisos salariais subiram de R$ 1.465,00 para R$ 1.571,00 no caso de empacotadores/embaladores, e de R$ 1.486,00 para R$ 1.592,00 para as demais funções. O acréscimo é de R$ 106,00 mensais para ambas as faixas.
Na prática, o ganho anual total para o trabalhador — somando os 12 salários, o 13º salário e as férias com adicional de 30% — chega a R$ 1.515,80.
“É um aumento real que coloca mais dinheiro no bolso do trabalhador ao longo do ano. Essa diferença é resultado direto da luta e articulação do sindicato em favor da categoria”, destacou o presidente.
Em contrapartida, a contribuição assistencial aprovada para garantir a continuidade das ações do sindicato será cobrada em duas parcelas de apenas R$ 75,90, valor correspondente a 5% do salário mínimo atual de R$ 1.518,00. O total anual do desconto será de R$ 151,80 (dividido em duas vezes de R$ 75,90), o que representa menos de 10% do ganho extra que o trabalhador terá com o reajuste negociado pelo SINDCOB.
“Estamos falando de um retorno concreto: o comerciário ganha mais de R$ 1.518,00 por ano e contribui com R$ 151,80 para a manutenção do sindicato. Essa contribuição é essencial para que possamos continuar negociando melhores salários, defendendo os direitos da categoria e atuando de forma organizada contra retrocessos”, explicou Edson.
O presidente reforçou que o sindicato atua com equilíbrio e responsabilidade nas mesas de negociação, sempre defendendo os interesses dos trabalhadores diante dos representantes patronais.
“Todo setor organizado tem representação sindical. Os patrões têm seus sindicatos. O trabalhador também precisa fortalecer o seu. O SINDCOB é uma ferramenta de defesa coletiva.”
Edson fez ainda um apelo direto aos comerciários:
“Espero a consciência de cada trabalhadora e trabalhador. Que não se deixem levar por discursos de patrões que tentam enfraquecer a organização sindical e que não apresentem cartas de oposição ao desconto assistencial, pois isso enfraquece toda a categoria. Essa contribuição é um investimento que retorna em forma de conquistas, tanto para o trabalhador,como para o comércio que fica aquecido.”
Segundo o presidente, uma questão em especial chama sua atenção: por que alguns empregadores têm interesse direto em incentivar seus funcionários a entregarem a carta de oposição ao desconto assistencial, inclusive durante o expediente? Para Edson, essa prática pode se configurar como ato antissindical, além de interferir na produtividade e até nas vendas da própria empresa.
“Isso revela que, mais do que uma opinião, existe uma estratégia de enfraquecimento da organização dos trabalhadores”, alertou.
O Portal Caso de Política, cumprindo seu papel de informar com responsabilidade e equilíbrio, reitera seu compromisso com a transparência e permanece aberto para ouvir todas as partes envolvidas.
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