
Em resposta ao agravamento dos incêndios florestais que castigam os biomas brasileiros e ameaçam o equilíbrio ambiental do país, o governo federal autorizou nesta sexta-feira (9) a contratação emergencial de brigadas temporárias para 17 estados
Caso de Política | Luís Carlos Nunes – A medida foi oficializada por meio da Portaria nº 60, publicada no Diário Oficial da União, e representa um esforço coordenado do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) por meio do Centro Nacional de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais (Prevfogo).
As contratações abrangem brigadistas, chefes de brigada e de esquadrão, com atuação estratégica em regiões especialmente vulneráveis à estiagem, como o Cerrado, a Amazônia e a Caatinga.
Os estados contemplados incluem Acre, Amapá, Amazonas, Bahia, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rondônia, Roraima, São Paulo e Tocantins.
Em um movimento que busca não apenas conter os focos de incêndio, mas também edificar uma política de prevenção mais robusta, a portaria estabelece a criação de brigadas federais de manejo integrado do fogo com duração inicial de dois anos, renováveis.
Essas novas unidades serão compostas por 15 profissionais cada e atuarão na contenção inteligente e na condução técnica de queimadas prescritas, uma abordagem preventiva que exige precisão e ética ambiental.
A expansão das equipes vai além do combate direto ao fogo. O texto autoriza a contratação de especialistas em logística, monitoramento, queima controlada e ações preventivas coordenadas. Essas frentes representam, ainda que discretamente, o retorno do Estado à linha de frente de uma guerra silenciosa que ameaça o ciclo da vida em regiões cruciais para o equilíbrio ecológico e social do Brasil.
A medida responde a uma realidade alarmante: a elevação da temperatura, a irregularidade das chuvas e o avanço das queimadas ilegais têm erodido a harmonia entre homem e natureza.
Neste contexto, o combate ao fogo assume contornos simbólicos — não se trata apenas de extinguir chamas visíveis, mas de reacender o compromisso público com a ordem, a responsabilidade intergeracional e o zelo pelo que ainda pode florescer.
Sob a luz da razão e com os pés no chão da realidade climática, a decisão do governo aponta para uma reconstrução paulatina da confiança nas instituições ambientais. Se bem executadas, essas ações podem marcar uma etapa significativa na jornada por um Brasil menos sujeito às trevas da devastação e mais voltado à edificação de políticas sustentáveis, justas e duradouras.
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