Autodenominado patriota, filho “03” de Bolsonaro mira sanções econômicas contra o país enquanto levanta críticas diante de histórico de declarações antidemocráticas e exaltação a torturador
Caso de Política | Luís Carlos Nunes – O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), deferiu o pedido de licença apresentado pelo deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), oficializando o afastamento do parlamentar. O filho “03” do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) alegou que permaneceria nos Estados Unidos para “focar em buscar as justas punições que Alexandre de Moraes e a sua gestapo da Polícia Federal”.
O ofício de Eduardo Bolsonaro continha dois pedidos:
- Licença para tratamento de saúde: Dois dias, a partir de quinta-feira (20/3), para abonar falta na sessão que aprovou o Orçamento de 2025.
- Licença de 120 dias: A partir deste sábado (22/3), por tempo indeterminado.
Motta deferiu ambos os pedidos e determinou a convocação do suplente, Missionário José Olímpio (PL-SP), que assumirá a cadeira durante a ausência do filho “03”. No site da Câmara dos Deputados, Eduardo Bolsonaro já consta como “não está em exercício”.
Portal da Câmara dos Deputado já registra Eduardo Bolsonaro como: “NÃO ESTÁ EM EXERCÍCIO”
A decisão de Eduardo Bolsonaro de permanecer nos Estados Unidos e se licenciar do mandato foi comunicada na última terça-feira (18/3). Em pronunciamento, o parlamentar afirmou que a medida seria uma forma de “focar em buscar as justas punições que Alexandre de Moraes e a sua gestapo da Polícia Federal”.
Jair Bolsonaro também se manifestou sobre a decisão do filho, afirmando que Eduardo estaria nos Estados Unidos para buscar maneiras “para que o país retorne à sua normalidade democrática”. O ex-presidente alegou que “apenas internamente não temos como sair dessa situação que nos encontramos, em que uma pessoa manda em tudo”, em referência a Alexandre de Moraes.
“E ele tem essa preocupação de continuar lutando pela liberdade pelo seu país lá fora. No meu entender, ele pode nos ajudar muito mais lá do que aqui dentro”, completou Jair Bolsonaro.
Contudo, a alegação de que Eduardo Bolsonaro estaria “lutando pela democracia” gera questionamentos e críticas, considerando o histórico do parlamentar, que já defendeu publicamente a volta do AI-5, afirmou que para fechar o Supremo Tribunal Federal (STF) bastaria “um cabo e um soldado”, e tem como ídolo o reconhecido torturador da ditadura militar, Carlos Alberto Brilhante Ustra.
Ademais, nos Estados Unidos, o autodenominado patriota Eduardo Bolsonaro tem sinalizado que pretende intensificar uma campanha contra o ministro Alexandre de Moraes, chegando a defender abertamente a aplicação de sanções econômicas contra o Brasil.
Olho: Afastamento de Eduardo Bolsonaro para “lutar pela democracia” nos EUA levanta críticas diante de seu histórico autoritário e exaltação a figuras controversas, além de deflagrar campanha por sanções econômicas contra o próprio país.
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